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Os Estados Unidos cunharam nesta quarta-feira (12) a última moeda de um centavo após 232 anos, em uma medida para reduzir gastos públicos. A produção foi encerrada na Casa da Moeda da Filadélfia, sob supervisão do tesoureiro Brandon Beach.
A decisão responde ao aumento dos custos de fabricação, que superam o valor nominal da moeda. Atualmente, cerca de 300 bilhões de centavos circulam no país, mas seu uso tem diminuído com o tempo.
Em fevereiro, o então presidente Donald Trump solicitou formalmente ao Departamento do Tesouro o fim da produção do centavo. Ele argumentou que a moeda custa mais de dois centavos para ser produzida, caracterizando o processo como um desperdício financeiro.
A moeda de um centavo foi introduzida há mais de dois séculos, inicialmente produzida em cobre puro. Hoje, elas são menores e compostas por zinco revestido de cobre, o que dá à moeda seu tom rosado característico.
Nos últimos dez anos, o custo para fabricar cada centavo passou de 1,42 centavos para 3,69 centavos, de acordo com dados da Casa da Moeda dos EUA. Esse aumento tornou insustentável a continuidade do processo de cunhagem.
Kristie McNally, diretora interina da Casa da Moeda, destacou que, apesar do fim da produção, o legado do centavo continuará presente nas práticas econômicas do país. Ela também lembrou que a moeda ainda desempenha papel relevante em algumas transações, embora sua circulação tenha perdido força.
O encerramento da produção da moeda ocorre em meio a esforços mais amplos do governo norte-americano para otimizar despesas e modernizar o sistema financeiro. A Casa da Moeda continuará operando a fabricação de outras moedas, como as de cinco, dez e vinte e cinco centavos.
Com o fim do centavo, especialistas indicam que ajustes nos preços e nas operações comerciais serão necessários para adequar-se à nova realidade sem essa denominação. O governo ainda não confirmou medidas específicas para substituir ou compensar a ausência da moeda.
A decisão representa um marco na história numismática dos Estados Unidos, encerrando um ciclo que começou durante a presidência de George Washington. A produção do centavo é uma das mais longas da história monetária do país.
A demanda por moedas menores tem sido afetada pelo avanço dos pagamentos eletrônicos e pela digitalização das transações, fatores que também influenciam a relevância dessa moeda em circulação.
Com a retirada do centavo, o país busca alinhar seus custos de produção às necessidades do mercado, evitando prejuízos financeiros e promovendo maior eficiência na gestão dos recursos públicos.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com