Os economistas do mercado financeiro reduziram as estimativa

Os economistas do mercado financeiro reduziram as estimativas de inflação para os anos de 2025 e 2026, conforme o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15). As projeções são baseadas em pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana.
A expectativa para a inflação em 2025 caiu de 4,40% para 4,36%, marcando a quinta queda consecutiva. Para 2026, a estimativa passou de 4,16% para 4,10%, registrando o quarto recuo seguido. Para os anos seguintes, 2027 e 2028, as projeções permanecem estáveis em 3,80% e 3,50%, respectivamente.
Desde o início de 2025, o Brasil adota o sistema de metas de inflação contínuas, com objetivo central em 3%, permitindo variação entre 1,5% e 4,5%. A redução nas projeções indica que o mercado não espera estouro da meta de inflação para 2025, diferentemente do ano de 2024, que fechou acima do teto do sistema.
No cenário econômico mais amplo, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 manteve-se em 2,25%, enquanto para 2026 permaneceu em 1,80%. O PIB mede a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, sendo um indicador do desempenho econômico.
Quanto à taxa básica de juros (Selic), a previsão para o fim de 2025 se manteve em 15% ao ano, valor que representa o nível atual da taxa. Para 2026, a expectativa caiu de 12,25% para 12,13% ao ano. Para 2027, a estimativa permanece em 10,50% ao ano.
Outras projeções do mercado financeiro indicam estabilidade na cotação do dólar, com expectativa de câmbio em R$ 5,40 para o final de 2025 e R$ 5,50 para o término de 2026. A previsão para o superávit da balança comercial em 2025 aumentou de US$ 62,1 bilhões para US$ 62,9 bilhões, e para 2026 subiu de US$ 66 bilhões para US$ 66,2 bilhões.
Em relação aos investimentos estrangeiros diretos (IED), a estimativa para 2025 permanece em US$ 75 bilhões, enquanto para 2026 se mantém em US$ 72 bilhões.
O acompanhamento dessas projeções é fundamental para o planejamento de políticas econômicas e decisões de investidores, já que a inflação impacta diretamente o poder de compra da população. Variações nos índices de preços podem afetar especialmente os trabalhadores com salários mais baixos, cuja renda pode não acompanhar os aumentos dos custos de bens e serviços.
O boletim Focus mostra uma tendência de melhoria nas expectativas para a inflação futura, o que pode refletir ajustes na política monetária e condições econômicas internas e externas. No entanto, o contexto dos próximos anos ainda dependerá de fatores como a evolução da atividade econômica, variações cambiais e cenários internacionais.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com