Os Correios informaram na noite desta sexta-feira (5)

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Os Correios informaram na noite desta sexta-feira (5) que estão renegociando o empréstimo de R$ 20 bilhões necessário para manter as operações da estatal. A negativa do Tesouro Nacional em conceder aval para empréstimos com juros acima do limite definido motivou a busca por alternativas financeiras.

Em comunicado enviado aos funcionários, a direção da empresa detalhou as medidas adotadas nos primeiros 60 dias da atual gestão e reforçou a urgência do aporte financeiro. Segundo o texto, parte dos recursos será destinada a 2025 e o restante a 2026. A operação de crédito já foi encaminhada para análise da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), responsável por garantir a segurança da operação.

A STN rejeitou as condições financeiras propostas pelos bancos, que envolviam juros superiores a 120% do CDI, parâmetro estabelecido pelo Tesouro para operações com garantia estatal. A discordância levou à suspensão da aprovação do empréstimo nas condições originais.

Além da renegociação do empréstimo, o comunicado destaca que outras alternativas estão sendo construídas em parceria com o Tesouro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou essa possibilidade em entrevistas recentes, admitindo a chance de um aporte direto de recursos para socorrer os Correios.

Em entrevista na quinta-feira (4), Haddad afirmou que o aporte pode ocorrer, mas ressaltou a necessidade de aprovação prévia do plano de recuperação da empresa. O ministro também afirmou que eventuais repasses seguirão as regras vigentes do arcabouço fiscal, ressaltando o cuidado na decisão.

No texto enviado aos funcionários, a direção dos Correios destacou que a busca por recursos envolve negociações técnicas contínuas com o Tesouro. O objetivo é garantir uma proposta equilibrada, com menor custo e maior segurança para a estatal. O processo visa assegurar liquidez imediata em alinhamento ao plano de reestruturação.

A direção afirmou ainda que o plano de recuperação oferece segurança técnica para todas as partes envolvidas e que a gestão conduz o processo com responsabilidade. Até o momento, não houve avanços significativos devido à discordância da STN em relação às condições financeiras.

Os Correios enfrentam desafios financeiros que demandam a captação de recursos para garantir a continuidade das operações, essenciais para o funcionamento do serviço postal nacional. A empresa busca, assim, uma solução que equilibre custos e garantias dentro do marco regulatório e fiscal vigente.

Enquanto as negociações prosseguem, a empresa reforça o compromisso com a transparência e a comunicação interna, mantendo os funcionários informados sobre o andamento das medidas para a reestruturação.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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