O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (4) com os

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O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (4) com os investidores atentos à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre no Brasil e aos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, iniciou as negociações às 10h.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje o PIB do terceiro trimestre, previsto para crescer 0,2% na comparação com os três meses anteriores, após altas de 0,4% e 1,3% nos trimestres anteriores. Na comparação anual, a expectativa é de aumento de 1,7%. O resultado deve influenciar as expectativas sobre o início do ciclo de cortes na taxa básica de juros no país.

No cenário político brasileiro, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que apenas o procurador-geral da República pode solicitar impeachment de membros da Corte. A medida gerou tensão entre os Poderes.

Nos Estados Unidos, os investidores acompanharam os pedidos iniciais de seguro-desemprego, estimados em cerca de 220 mil, levemente acima dos 216 mil da semana anterior. Ontem, dados mais fracos do mercado de trabalho reforçaram a expectativa de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião, influenciando as cotações do dólar.

O relatório da ADP indicou que o setor privado norte-americano fechou 32 mil vagas em novembro, uma desaceleração frente à abertura de 47 mil postos em outubro, revisto. O número ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa a criação de 10 mil empregos. Esses dados são um dos últimos indicadores antes da decisão do Fed sobre a política monetária.

A projeção atualizada pelo FedWatch, do CME Group, aponta uma chance de 88,8% para uma redução de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros, atualmente entre 3,75% e 4%. A expectativa pela decisão ocorre em meio à proximidade do fim do mandato de Jerome Powell, presidente do Fed, que enfrenta críticas do ex-presidente Donald Trump por não reduzir os juros conforme desejado.

Nos Estados Unidos, os índices de Wall Street fecharam em alta ao reagir aos dados do mercado de trabalho. O Dow Jones subiu 0,86%, o S&P 500 avançou 0,35%, e o Nasdaq cresceu 0,17%.

Na Europa, as bolsas encerraram o pregão entre pequenas variações, com o STOXX 600 em alta de 0,10%. O DAX de Frankfurt teve queda de 0,07%, enquanto o CAC 40 de Paris subiu 0,16%. O FTSE 100 de Londres caiu 0,10%, e o FTSE MIB da Itália registrou alta de 0,06%. Os investidores monitoram os índices PMI, que refletem a atividade econômica da região.

Na Ásia, o cenário foi misto. As bolsas da China e de Hong Kong recuaram após dados mostrarem crescimento desacelerado do setor de serviços chinês em cinco meses, aumentando preocupações econômicas. O índice SSEC, de Xangai, caiu 0,51%, e o Hang Seng de Hong Kong recuou 1,28%. Em contraste, o Nikkei de Tóquio subiu 1,14%, o Kospi de Seul teve alta de 1,04%, o Taiex de Taiwan avançou 0,83%, e o Straits Times de Cingapura ganhou 0,32%.

O dólar acumula queda de 0,42% na semana e no mês, e de 14,03% no ano. Já o Ibovespa acumula ganhos de 1,69% na semana e no mês, e de 34,48% no ano. O movimento da moeda reflete o equilíbrio entre os dados econômicos domésticos e externos e as decisões políticas que influenciam o cenário global.

Os próximos dias devem trazer novas confirmações sobre a saúde econômica global e decisões importantes sobre juros nos Estados Unidos, fatores que seguirão impactando o dólar e os mercados financeiros.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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