A taxa média de juros bancários subiu para 46,3% ao

A taxa média de juros bancários subiu para 46,3% ao ano em outubro de 2024, atingindo o maior nível em mais de oito anos, informou o Banco Central nesta quarta-feira (26). O aumento ocorreu após a elevação da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, usada pelo BC para controlar a inflação.

O juro médio cobrado nas operações com recursos livres, excluindo financiamentos habitacionais, rurais e do BNDES, subiu 0,8 ponto percentual em relação a setembro. O nível registrado é o mais alto desde julho de 2017, quando a taxa estava em 46,5% ao ano.

Nas operações com empresas, a taxa média passou de 24,2% em setembro para 25,2% em outubro, também atingindo o maior patamar desde julho de 2017, quando chegou a 25,4%. Já nas operações com pessoas físicas, os juros avançaram de 58,3% para 58,7% ao ano no mesmo período, alcançando o maior nível desde junho de 2024.

Entre as modalidades de crédito para pessoas físicas, o cheque especial apresentou queda na taxa de juros, que recuou de 140,7% ao ano em setembro para 139,3% em outubro. A taxa do cartão de crédito rotativo também diminuiu, de 443,7% para 439,8% ao ano, mas permanece acima dos 400%, caracterizando a linha de crédito mais cara do mercado financeiro.

Apesar da queda, os juros do crédito rotativo continuam altos, mesmo após o Conselho Monetário Nacional (CMN) limitar o valor total da dívida do cartão a 100% do saldo original desde janeiro de 2024. Essa regra impede que os encargos ultrapassem o dobro da dívida inicial, sem incluir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O crédito rotativo é acionado quando o consumidor não paga o total da fatura do cartão na data de vencimento. Especialistas recomendam evitar essa modalidade e quitar o valor integral da fatura para reduzir custos financeiros.

O aumento geral das taxas reflete a manutenção da Selic em um patamar elevado, o que encarece o crédito para pessoas físicas e empresas, dificultando o acesso ao financiamento e contribuindo para a desaceleração da economia.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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