A cantora e rapper coreano-americana Audrey Nuna, de 26 anos, gravou músicas em Belo Horizonte, Minas Gerais, em novembro de 2024, enquanto celebra o sucesso do filme “Guerreiras do K-Pop” (“K-Pop Demon Hunters”) e torce por uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original. O filme, lançado em junho na Netflix, tornou-se a produção mais assistida da plataforma, com sete músicas do grupo fictício HUNTR/X entre as mais ouvidas globalmente no Spotify.
No filme, Audrey empresta sua voz para a personagem Mira e participa do girl group HUNTR/X ao lado de Ejae e Rei Ami. A canção “Golden” lidera as paradas globais da Billboard há 17 semanas e recebeu disco de platina, superando lançamentos de artistas como Taylor Swift. “Golden” foi indicada a quatro Grammys, incluindo Canção do Ano, e tem chances consideradas reais para o Oscar de Melhor Canção Original.
Audrey Nuna revelou, em entrevista, que a conexão com “Guerreiras do K-Pop” é pessoal. “O filme fala de três garotas coreanas que não sentem que pertencem a lugar nenhum e precisam aprender a aceitar quem são por completo. Isso é a minha vida também”, afirmou. A cantora destacou a importância da representatividade coreana, citando que, na infância, não via pessoas como ela na cultura pop.
O impacto global do filme chamou atenção da cantora ao ver diferentes reações, incluindo a de um idoso coreano em Seul cantando “Golden” na rua. “Avós coreanos são difíceis de impressionar”, afirmou. Audrey mantém a carreira solo, mas reúne-se com as colegas do HUNTR/X para apresentações ocasionais. A sequência do filme está confirmada para 2029.
No trabalho solo, Audrey mistura R&B, pop e rap, explorando temas da dualidade cultural entre sua infância e herança coreana. Ela descreve sua música como “forte, mas muito suave” e ressalta a fusão de elementos culturais em sua obra.
A passagem da cantora por Minas Gerais foi dedicada à gravação musical no estúdio Sonastério, onde buscou novas inspirações para sua carreira. Sua empresária brasileiro-coreana destacou o interesse de Audrey pela música brasileira, mencionando nomes como Joyce Moreno, João Gilberto, Arthur Verocai e Milton Nascimento.
Audrey citou colaborações com o sanfoneiro Mestrinho, o pianista Amaro Freitas e outros músicos brasileiros, e não descartou uma parceria futura com Vitória Falcão, do duo Anavitória. Ela destacou o sentimento de “coração” presente na música local e o contato próximo com os artistas.
Durante a estadia no Brasil, a cantora também visitou o Inhotim, a Pinacoteca e experimentou culinária local, como o gelato de pistache. Audrey afirmou que viajar a inspira a encontrar novas partes de si mesma e fez observações sobre os carros populares brasileiros, demonstrando interesse pela cultura local.
Audrey Nuna segue focada em desenvolver sua carreira e aproveitar o momento de destaque, com a expectativa de novas conquistas na música e no cinema nos próximos anos.
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Fonte: g1.globo.com
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