A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (28) a manutenção da bandeira amarela nas contas de luz para o mês de dezembro, indicando condições intermediárias no custo da geração de energia no país. A decisão reflete a expectativa de chuvas acima das registradas em novembro, mas ainda abaixo da média histórica para o período.

O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel serve para informar ao consumidor sobre o custo real da geração de energia elétrica. Quando a produção torna-se mais cara, a agência aplica cobranças extras nas faturas, que variam conforme a disponibilidade hídrica e a necessidade de uso de usinas termelétricas.

Em novembro, a Aneel determinou a adoção da bandeira vermelha no patamar 1, que implica um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Essa taxa foi mantida após outubro devido à redução das chuvas e à menor produção das hidrelétricas, o que aumentou a dependência das termelétricas no sistema elétrico.

Com a chegada do período chuvoso, as condições de geração de energia apresentaram leve melhora, o que permitiu à Aneel reduzir o nível da bandeira para o patamar amarelo em dezembro. A bandeira amarela representa um custo adicional de R$ 1,88 para cada 100 kWh consumidos e indica que, embora as condições estejam menos desfavoráveis, ainda há necessidade de acionamento das termelétricas para garantir o atendimento da demanda.

Segundo a Aneel, mesmo com a melhora, a expectativa de chuvas para dezembro continua abaixo da média histórica. Por esse motivo, o uso das usinas termelétricas segue essencial para suprir a demanda energética do país.

O sistema de bandeiras tarifárias é composto por quatro níveis principais: verde, amarelo, vermelho patamar 1 e vermelho patamar 2. A bandeira verde indica condições favoráveis na geração de energia e não gera custo extra. A bandeira amarela sinaliza condições intermediárias e adiciona R$ 18,85 por megawatt-hora (MWh) utilizado, equivalente a R$ 1,88 por 100 kWh.

A bandeira vermelha é dividida em dois patamares. O primeiro implica um custo adicional de R$ 44,63 por MWh (R$ 4,46 a cada 100 kWh) e o segundo, as condições mais desfavoráveis, representa um acréscimo de R$ 78,77 por MWh (R$ 7,87 a cada 100 kWh).

A Aneel mantém o monitoramento semanal das condições hidrológicas para definir o acionamento adequado das bandeiras, a fim de refletir os custos reais de geração de energia e evitar impactos inesperados nas contas dos consumidores.

Com a manutenção da bandeira amarela em dezembro, a agência alerta para o equilíbrio entre o aumento da geração hídrica e a persistência do acionamento das termelétricas, configurando custo extra moderado nas contas de energia.

Palavras-chave relacionadas: Aneel, bandeira tarifária, conta de luz, bandeira amarela, geração de energia, termelétricas, chuvas, tarifa de energia, bandeira vermelha, sistema elétrico, custo extra, hidrelétricas, energia elétrica, fatura de luz.

Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Sair da versão mobile