A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu os efeitos da falência da Oi nesta segunda-feira (3), atendendo a um pedido do banco Bradesco. Com a decisão, o processo volta ao formato de recuperação judicial, permitindo uma liquidação organizada dos ativos da empresa.
A medida foi tomada pela desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O pedido do Bradesco argumentava que a suspensão evitaria prejuízos maiores aos credores e garantiria uma gestão mais estruturada dos bens da Oi.
Desde que a Oi entrou com pedido de recuperação judicial em 2016, o cenário da empresa tem sido acompanhado de perto pelo mercado financeiro e pelo setor de telecomunicações. A declaração de falência ocorreu após dificuldade na renegociação das dívidas e perda de apoio dos principais credores.
A decisão da Justiça permite um planejamento mais detalhado da venda dos ativos, o que pode contribuir para a preservação do valor das ações e pagamento mais organizado das obrigações da companhia. A liquidação organizada busca maximizar a recuperação aos credores e manter a operação dos serviços durante o processo.
Especialistas indicam que o movimento pode representar uma oportunidade para a Oi reestruturar suas dívidas e continuar atuando no mercado, embora o caminho para a recuperação completa ainda dependa de novas negociações e aprovação dos credores em assembleias futuras.
Desde a decretação da falência, houve impacto imediato na percepção dos investidores e na confiança do mercado sobre a capacidade da empresa em honrar compromissos. Com a suspensão da falência, as partes interessadas terão mais tempo para ajustar as condições e buscar soluções viáveis.
O processo segue em andamento, e novas decisões judiciais devem ocorrer conforme avançam as negociações entre empresa, credores e demais envolvidos. A Oi permanece sob monitoramento do Judiciário até a conclusão definitiva da reestruturação.
As movimentações recentes confirmam a complexidade do caso e o desafio de equilibrar interesses financeiros e operacionais na maior operadora de telecom do Brasil. A continuidade dos serviços e a estabilidade do setor são pontos de atenção para autoridades e mercado.
A reportagem será atualizada conforme mais informações forem divulgadas pelas fontes responsáveis e pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com

