O mercado brasileiro emplacou 1.823.552 motocicletas de jane

O mercado brasileiro emplacou 1.823.552 motocicletas de janeiro a outubro de 2025, alta de 15,64% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgados em 4 de novembro. O crescimento é impulsionado principalmente pelo uso dessas motos no transporte individual e serviços de entrega.
Em outubro de 2025, foram registradas 209.768 unidades emplacadas, 25,82% a mais que no mesmo mês do ano anterior e 1,89% acima do mês anterior. A categoria já representa 43,5% de todos os veículos emplacados no ano até o momento. A Fenabrave projeta recorde de vendas para o segmento.
A Honda CG 160 mantém a liderança no mercado, com 398.683 unidades vendidas até outubro. Em outubro, a moto teve 44.390 novos emplacamentos, seguida pela Honda Biz, com 23.807 unidades, e a Honda Pop 110i ES, com 23.075. A lista das dez motos mais vendidas até agosto é dominada por modelos com baixa potência e motor de aproximadamente 160 cilindradas.
A Fenabrave destaca que cerca de 80% das motos comercializadas em 2025 possuem essa característica, refletindo a preferência por veículos econômicos, eficientes no trânsito urbano e adequados para entregas. Modelos como Honda CG 160, NXR 160 Bros e PCX 160 exemplificam essa tendência.
Segundo o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, a demanda por motocicletas cresceu com a pandemia, principalmente devido aos serviços de entrega, que continuam aquecidos. Além disso, o custo de posse das motos é competitivo em comparação ao transporte coletivo, tornando-as uma alternativa frequente para famílias.
Apesar da expansão dos modelos a combustão, as motos elétricas ainda têm participação limitada no mercado nacional. Entre janeiro e outubro, foram emplacadas 7.133 unidades eletrificadas, alta de 20,53% em relação a 2024, mas o número representa uma fração do total. Todos os modelos vendidos são 100% elétricos, sem registro de veículos híbridos.
A comercialização dos modelos elétricos concentra-se em usos específicos e percursos curtos, como segurança em condomínios, conforme observado pelo presidente da Fenabrave. A adoção ainda é restrita devido a fatores como autonomia e infraestrutura.
Do ponto de vista técnico, a Honda CG 160 apresenta dois pontos positivos: a economia de combustível, que favorece o uso urbano diário, e a manutenção simplificada, com ampla rede de atendimento e peças acessíveis. Por outro lado, possui dois aspectos negativos: o desempenho limitado em viagens longas devido à potência moderada e o conforto reduzido para o passageiro em trajetos prolongados.
A lista das dez motos mais vendidas em outubro reforça a predominância da Honda no mercado, com seis modelos entre os dez primeiros colocados. Além da CG 160, destacam-se a Biz 125, Pop 110i ES, NXR 160 Bros, CB 300F Twister e PCX 160. A Mottu Sport 110i, Yamaha YBR 150, Honda XRE 190 e Yamaha Fazer 250 completam a lista.
O aumento de emplacamentos reflete a importância crescente das motocicletas no transporte urbano e rural, bem como a adaptação da frota às necessidades econômicas e operacionais do país. O segmento segue em expansão, com indicativos de crescimento sustentável para o restante do ano.
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Fonte: g1.globo.com
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