O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana os nomes e sobrenomes mais comuns no Brasil, com base nos dados do Censo de 2022, revelando também a presença de nomes inspirados em estrelas da música. Entre os registros, nomes como Alok, Eminem, Ozzy e Britney aparecem entre brasileiros, indicando tendências associadas a artistas nacionais e internacionais.
Maria e José continuam sendo os nomes mais populares entre os brasileiros, conforme a pesquisa. Contudo, o levantamento destaca nomes menos frequentes que refletem influências da cultura pop e musical, como Rihanna, Shakira, Adele e Taylor.
No Brasil, 2.811 meninas foram batizadas como Rihanna, com média de idade de 9 anos, refletindo o auge da carreira da cantora de Barbados. O nome Shakira aparece em 393 registros, principalmente na década de 1990, associada ao sucesso da cantora colombiana, com média de idade de 20 anos.
Nomes como Adele somam 1.821 registros, com média de idade de 21 anos, indicando que o uso do nome pode ter precedido a fama da artista, mas crescendo desde os anos 2000. Madonna está registrada em 36 casos, com média de idade de 33 anos, e teve pico na década de 1990.
Taylor, em referência à Taylor Swift, é um nome que cresceu a partir do final dos anos 2000 e já alcança 7.464 registros, com média de idade de 9 anos. O rapper canadense Drake inspirou 45 registros, com média de idade de 4 anos, enquanto o rapper Eminem aparece em 110 casos, com média de 14 anos.
A princesa do pop Britney Spears é nome de 308 brasileiras com média de idade em 15 anos. Avril Lavigne tem 102 registros, com média de 10 anos, e Axl Rose do Guns N’ Roses está presente em 175 nomes, principalmente na década de 1990, com média de idade de 19 anos.
Ozzy Osbourne, falecido em julho, está registrado em 76 casos, com média de idade de 15 anos. Entre artistas brasileiros, Anitta já nomeou 773 meninas, nascidas majoritariamente a partir de 2013, ano de sua ascensão nacional. O DJ Alok, com seu nome registrado em 60 casos, tem a média de idade mais baixa entre os artistas citados, com 2 anos.
O IBGE esclarece que a lista divulgada inclui apenas nomes com pelo menos 20 registros, o que pode impedir a visualização de alguns nomes menos comuns, como Beyoncé. A partir dos dados do Censo de 2022, é possível perceber como a música, tanto nacional quanto internacional, influencia na escolha de nomes no Brasil, refletindo ciclos culturais e momentos de exposição dos artistas.
Esses dados mostram que as tendências de nomes no país acompanham a popularidade dos artistas e a abrangência de suas carreiras, com ciclos de maior incidência ligados a lançamentos e exposição midiática. A pesquisa do IBGE ajuda a mapear essas mudanças culturais e seus impactos no registro civil de brasileiros.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com