O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean

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O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, anunciou que ordenará uma redução de 10% nos voos programados em 40 dos principais aeroportos do país a partir de sexta-feira (7), devido à paralisação do governo federal. A medida busca aliviar a pressão sobre controladores de tráfego aéreo, que estão trabalhando sem salário há 36 dias.

A paralisação obrigou cerca de 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte (TSA) a atuarem sem remuneração. Isso tem causado atrasos e cancelamentos em milhares de voos em todo o país.

A Agência Federal de Aviação (FAA) informou que a redução dos voos visa preservar a segurança aérea e evitar uma sobrecarga nos profissionais que seguem em atividade, mesmo sem receber pagamento. Novas medidas poderão ser adotadas se a situação não melhorar.

A lista dos aeroportos afetados será divulgada na quinta-feira (6), mas ainda não há um número estimado de voos que serão cancelados ou remanejados. A decisão ocorre em meio a um impasse político que mantém o governo sem orçamento desde 1º de outubro.

O secretário Sean Duffy alertou na terça-feira (4) que a continuidade da paralisação por mais uma semana pode levar a um “caos total” na aviação, possivelmente resultando no fechamento parcial do espaço aéreo nacional — uma ação que paralisaria o transporte aéreo em larga escala.

Companhias aéreas vêm solicitando repetidamente a retomada das atividades orçamentárias para garantir a segurança dos voos e a operação regular dos aeroportos.

A paralisação, conhecida como “shutdown”, ocorre quando o Congresso dos Estados Unidos não aprova o orçamento federal dentro do prazo legal. Isso interrompe o financiamento de diversos serviços governamentais.

Com o orçamento bloqueado desde 1º de outubro, órgãos públicos funcionam parcialmente ou estão fechados, e servidores federais estão em licença sem vencimento. Profissionais de serviços essenciais, como os controladores de voo, continuam trabalhando, mas não recebem salário até o fim do impasse.

O principal motivo do bloqueio orçamentário está relacionado a divergências em torno da área da saúde. Democratas condicionam a aprovação do orçamento à extensão de programas de assistência médica que estão prestes a expirar. Os republicanos querem tratar o tema separadamente por meio de outro projeto de lei.

Para aprovar o orçamento no Senado, são necessários 60 votos dos 100 disponíveis. O partido do presidente Donald Trump possui apenas 53 cadeiras, o que exige o apoio de pelo menos sete senadores da oposição para desbloquear a situação.

Nesta quarta-feira (5), o presidente Trump pressionou os parlamentares republicanos a eliminar o recurso do filibuster, uma regra do Senado que permite à minoria obstruir votações, para encerrar a paralisação mais rapidamente.

Até o momento, não há previsão para o fim do impasse, que afeta serviços públicos, economia e a segurança dos voos nos Estados Unidos.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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