Uma paralisação do governo dos Estados Unidos, iniciada

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Uma paralisação do governo dos Estados Unidos, iniciada há três semanas devido a um impasse no Congresso entre republicanos e democratas sobre o financiamento, tem causado impactos temporários na economia do país. A paralisação afeta principalmente os gastos dos consumidores e a produtividade dos funcionários federais, além de provocar perdas no crescimento econômico no quarto trimestre.

Economistas estimam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ajustado pela inflação diminui entre 0,1 e 0,2 ponto percentual a cada semana de paralisação. Cerca de 700 mil funcionários federais foram dispensados temporariamente, enquanto um número semelhante trabalha sem receber salário, o que pode levar as famílias a adiar gastos e restringir o consumo. Muitos trabalhadores não receberão seus pagamentos integrais nesta sexta-feira, e a Casa Branca indicou que não há garantia de pagamento retroativo quando o governo for reaberto.

Durante a paralisação, o governo do então presidente Donald Trump demitiu alguns funcionários em licença. Relatos na mídia apontam que militares da ativa receberam salários reduzidos, apesar do pagamento ter sido processado. Estados como Nova York, Texas e Pensilvânia alertaram que, caso a paralisação se mantenha em novembro, programas de auxílio alimentar, essenciais para famílias de baixa renda, serão suspensos.

Especialistas afirmam que o impacto econômico não deve levar a uma recessão, mas perdas prolongadas podem afetar permanentemente os trabalhadores que precisam cortar gastos enquanto aguardam a normalização do pagamento. O professor Brian Bethune, do Boston College, destaca que os efeitos de curto prazo já são perceptíveis e tendem a se acumular quanto mais durar a paralisação, enquanto os efeitos de longo prazo ainda são difíceis de mensurar e dependem da resolução do impasse.

O Escritório do Orçamento do Congresso, órgão apartidário, avaliou que os efeitos negativos sobre a economia serão temporários e se intensificarão em uma paralisação prolongada. Na última paralisação mais longa, que durou 34 dias entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, o crescimento do PIB quase estagnou no quarto trimestre daquele ano, mas acelerou no trimestre seguinte.

Diferente da situação atual, parciais financiamentos anuais para departamentos individuais já foram aprovados em outros períodos para evitar impactos mais amplos. Nesta ocasião, nenhum departamento obteve financiamento, ampliando os efeitos da paralisação. A expectativa é que, com a retomada das operações normais do governo, parte da produção e dos gastos perdidos seja recuperada.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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