O Museu do Louvre reabriu ao público nesta quarta-feira (22), após ter sido fechado devido ao roubo de oito joias da coroa na manhã de domingo (20), em Paris. A reabertura ocorreu três dias após o crime, que envolveu a invasão do prédio por ladrões que usaram um guindaste para arrombar uma vitrine na Galeria de Apolo.
O roubo aconteceu por volta das 9h30, pouco depois da abertura do museu. Segundo as autoridades, pelo menos quatro suspeitos participaram da ação. Dois deles invadiram o local pela fachada junto ao Rio Sena, utilizando um guindaste acoplado a um caminhão, e quebraram uma janela para acessar joias da realeza francesa. A operação durou cerca de sete minutos.
Foram levadas nove peças avaliadas em aproximadamente 88 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 550 milhões. Uma delas, a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, foi recuperada após ter sido encontrada danificada em via pública. Outras peças importantes continuam desaparecidas, incluindo colares, brincos e broches com milhares de diamantes e esmeraldas.
As autoridades francesas reforçaram a segurança no Louvre e em outras instituições culturais após o ocorrido. Guardas armados e cães farejadores foram destacados para proteger o entorno do museu. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, afirmou que o roubo causou impacto por tratar-se de um patrimônio de valor inestimável.
Até o momento, ninguém foi preso ou identificado. Investigações estão em andamento, com análise de imagens de câmeras de segurança e interrogatórios de funcionários. A promotora Laure Beccuau não descarta que o roubo tenha sido encomendado por colecionadores ou envolva o crime organizado, inclusive para lavagem de dinheiro.
O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que as peças serão recuperadas e que os responsáveis serão levados à Justiça. Ele destacou a importância histórica dos objetos roubados para o patrimônio nacional.
No dia seguinte ao roubo, o museu amanheceu fechado e os visitantes presentes tiveram que deixar o local. A retoma das atividades aconteceu apenas nesta quarta-feira. Muitos turistas criticaram a falta de aviso prévio sobre o fechamento, que não foi informado com antecedência adequada.
Durante o assalto, visitantes e funcionários presenciaram momentos de apreensão. Uma brasileira que visitava a Galeria de Apolo filmou o momento em que ouviu barulhos de batidas fortes na janela antes da invasão. Outros relatos indicam correria e evacuação imediata das áreas próximas.
O Louvre é o museu mais visitado do mundo, com cerca de nove milhões de visitantes anuais, e abriga um acervo de mais de 33 mil obras, incluindo a Mona Lisa, Vênus de Milo e outras peças consagradas da arte mundial. O roubo representa um golpe significativo para a imagem e segurança do local.
As autoridades prometem continuar as investigações para esclarecer o crime e reforçar a proteção dos bens culturais. O ministério da Cultura informou que prestará reembolsos aos visitantes que não puderam acessar o museu durante o fechamento.
—
Palavras-chave relacionadas para SEO: Museu do Louvre, roubo de joias, joias da coroa, Galeria de Apolo, Paris, segurança no Louvre, arte roubada, patrimônio cultural, Emmanuel Macron, investigação policial.
Fonte: g1.globo.com
Imagem: s2-g1.glbimg.com
Fonte: g1.globo.com

