O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira (14) encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros produtos, como retaliação à suspensão da compra de soja americana pelo país asiático. A medida surge após a China interromper as compras em maio, em resposta às políticas comerciais adotadas por Trump.
Trump classificou a suspensão das importações de soja como um ato “economicamente hostil” e indicou que os Estados Unidos podem substituir a importação de óleo de cozinha, produzindo-o internamente. Ele afirmou as intenções em uma publicação na rede social Truth Social, destacando a possibilidade de cortar relações comerciais específicas como forma de resposta.
A decisão ocorre em um contexto de tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo, que vêm trocando tarifas e restrições desde 2018. A soja é um importante produto de exportação dos Estados Unidos para a China, e a suspensão impacta diretamente os agricultores americanos.
Especialistas avaliam que o encerramento de negócios relacionados a óleo de cozinha pode afetar a cadeia de suprimentos e aumentar os preços para consumidores em ambos os países. No entanto, Trump defende que os Estados Unidos têm capacidade para produzir estes itens internamente.
As autoridades chinesas ainda não se manifestaram oficialmente sobre a ameaça, e o impacto real da possível interrupção dos negócios ainda é incerto. Analistas acompanham os desdobramentos para avaliar efeitos na economia global e nas relações diplomáticas.
O conflito comercial entre Estados Unidos e China continua a gerar incertezas nos mercados internacionais, com potenciais consequências para setores variados além da agricultura e alimentos processados.
*Esta reportagem está em atualização.
Palavras-chave: Donald Trump, Estados Unidos, China, comércio internacional, soja, óleo de cozinha, guerra comercial, política comercial, economia global.
Fonte: g1.globo.com
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