O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nos próximos dias o nome indicado para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A aposentadoria antecipada de Barroso, prevista para ser oficializada em breve, abre espaço para a nomeação, possivelmente já na próxima semana.
Barroso tem 67 anos e atingirá os 75 anos, limite da aposentadoria compulsória no STF, apenas em março de 2033. Ele decidiu deixar o tribunal com mais de sete anos de antecedência. O ministro informou que pretende concluir votos e analisar pedidos de vista pendentes antes de sua saída.
Segundo interlocutores próximos ao presidente Lula, a comunicação oficial deve ocorrer após o retorno do chefe do Executivo de sua viagem à Itália, marcada para a próxima segunda-feira (13). A formalização da aposentadoria de Barroso ainda não ocorreu, e Lula aguarda esse ato para avançar com a indicação.
Entre os nomes cotados para a vaga, destaca-se Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União. Messias já vinha sendo mencionado em rodada de indicações anteriores do presidente e é considerado da confiança do governo. Sua nomeação seguiria um padrão recente de Lula de indicar aliados próximos ao STF, como Cristiano Zanin, seu ex-advogado na Operação Lava Jato, e Flávio Dino, ex-ministro da Justiça.
Outro possível indicado é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Congresso Nacional. Pacheco possui apoio em setores do Senado e até mesmo entre ministros do STF que dialogam com o presidente. No entanto, a indicação depende da decisão pessoal de Lula, conforme ressaltou um ministro do Supremo ao blog.
O mesmo ministro também lembrou que, apesar de pressões políticas e apoios, cabe exclusivamente ao presidente determinar o nome para a vaga da corte. Ele citou o caso do ex-ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, que viu sua sabatina sofrer atraso devido a resistências políticas dentro do Senado.
A aposentadoria antecipada de Barroso e a escolha do novo ministro ocorrem em momento de atenção às mudanças no STF, que afetam o equilíbrio da Corte e a condução das decisões mais importantes do país. A indicação do substituto será submetida à aprovação do Senado após o anúncio presidencial.
Com a expectativa crescida, as articulações políticas ganham espaço nos bastidores, enquanto o governo prepara a nomeação para viabilizar sua estratégia no Supremo. O STF, última instância do Judiciário brasileiro, desempenha papel crucial em temas constitucionais e em processos que impactam a sociedade e o funcionamento do Estado.
A definição do novo ministro será acompanhada de perto por setores jurídicos, políticos e pela opinião pública, que acompanha o equilíbrio e a composição da Corte.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com