O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta segunda-feira (6) a escolha de Bad Bunny como atração do show de intervalo do Super Bowl 2026, considerando “ridícula” a decisão. A apresentação está marcada para 8 de fevereiro no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia.

Em entrevista ao jornalista Greg Kelly, Trump afirmou não conhecer o cantor porto-riquenho e classificou a escalação como “loucura”. Segundo ele, a responsabilidade seria de um promotor envolvido na organização do evento. “Nunca ouvi falar dele. Não sei quem ele é, não sei por que estão fazendo isso”, declarou.

Bad Bunny, nome artístico de Benito Antonio Martínez Ocasio, de 31 anos, lançou em janeiro o álbum “Debí Tirar Más Fotos”, que traz referências à história colonial de Porto Rico, território dos EUA há mais de cem anos. O cantor tentou reunir elementos culturais e políticos da ilha em letras que ressaltam suas raízes e identidade.

O artista está em turnê mundial desde junho e tem apresentações marcadas para 2025 e 2026, sem shows previstos nos Estados Unidos. Em entrevista à revista i-D, Bad Bunny revelou que uma das razões para evitar shows no país é a preocupação com a atuação do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), presente em eventos de grande porte. “O ICE poderia estar lá fora. E era algo sobre o qual estávamos conversando e que nos preocupava muito”, afirmou.

Em resposta ao anúncio de Bad Bunny no Super Bowl, Corey Lewandowski, assessor do Departamento de Segurança Interna dos EUA, declarou que o espetáculo contará com fiscalização adequada por agentes de imigração. Lewandowski qualificou a escolha do cantor como “vergonhosa” e afirmou que ele é “alguém que parece odiar a América”.

Bad Bunny apoia publicamente Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa presidencial de 2024 contra Trump. Ele também criticou comentários controversos do comediante Tony Hinchcliffe, que chamou Porto Rico de “ilha de lixo flutuante” em um comício republicano.

A final do campeonato de futebol americano, considerada um dos eventos esportivos mais assistidos nos Estados Unidos, promove o show do intervalo como uma das suas principais atrações culturais. A escolha de Bad Bunny, que é natural de Porto Rico, destaca a crescente influência da música latina no entretenimento norte-americano.

No Brasil, os dois shows planejados para fevereiro de 2024 pelo cantor já estão esgotados, confirmando a popularidade internacional do artista.

Em suma, a repercussão política e cultural da participação de Bad Bunny no Super Bowl 2026 envolve desde críticas diretas de figuras políticas até expressões da identidade cultural porto-riquenha. O evento promete ser um marco na celebração da diversidade musical no cenário esportivo dos EUA.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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