O cantor porto-riquenho Bad Bunny respondeu às críticas da direita americana sobre sua participação no show do intervalo do Super Bowl, durante monólogo no programa “Saturday Night Live”, em Nova York. A apresentação está marcada para 8 de fevereiro de 2026, em Santa Clara, Califórnia.
Bad Bunny realizou recentemente uma série de 31 shows em Porto Rico, território americano no Caribe. Antes do anúncio oficial de sua participação no Super Bowl, ele havia declarado que sua próxima turnê mundial não passaria pelos Estados Unidos, por receio de que seus fãs fossem alvo de operações de agentes migratórios do governo americano.
Alguns conservadores criticaram a decisão da NFL de escolher um artista que canta principalmente em espanhol e que, até então, evitava se apresentar no território continental dos EUA. Além disso, a escolha do astro latino irritou setores alinhados com o governo de Donald Trump, que adotou políticas rígidas contra a imigração durante sua gestão.
No monólogo exibido na NBC, Bad Bunny mostrou uma montagem com declarações de personalidades da Fox News e políticos republicanos, formando a frase “Bad Bunny é meu músico favorito e deveria ser o próximo presidente”. Ele afirmou estar satisfeito com a reação, inclusive das emissoras conservadoras.
“Estou muito animado para me apresentar no Super Bowl, e sei que as pessoas ao redor do mundo que amam a minha música também estão felizes”, disse o cantor. Ele afirmou que sua escolha representa uma vitória para os latinos, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países.
O artista acrescentou que sua participação no evento é uma conquista coletiva. “Ninguém poderá apagar nossa marca e a nossa contribuição para este país”, declarou em espanhol, antes de desafiar o público a aprender seu idioma em quatro meses.
A NFL começou a diversificar as atrações do show do intervalo em 2019, ao firmar uma parceria com a Roc Nation, empresa de entretenimento fundada pelo rapper Jay-Z. Desde então, o evento contou com artistas como Jennifer Lopez, Shakira, The Weeknd, Dr. Dre, Snoop Dogg, Rihanna, Usher e Kendrick Lamar.
A escolha de Bad Bunny reflete a intenção da liga de atrair um público mais diverso e global, mas também expõe conflitos culturais e políticos dentro dos Estados Unidos. A reação contrária demonstrada por alguns grupos conservadores destaca a polarização em torno da presença latina nos espaços de grande visibilidade no país.
O Super Bowl é um dos eventos esportivos mais assistidos do mundo e o show do intervalo tem se tornado um momento importante de expressão cultural e social, além do entretenimento musical. A participação de Bad Bunny reforça o impacto crescente da comunidade latina na cultura americana.
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Fonte: g1.globo.com
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