O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta segunda-feira (6) com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tentar salvar a medida provisória (MP) do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O encontro ocorreu em meio às negociações no Congresso para garantir parte da arrecadação prevista na MP, apesar das alterações feitas no texto original.

A medida provisória do IOF sofreu desidratação durante a tramitação parlamentar, reduzindo seu potencial de arrecadação. O governo busca assegurar ao menos uma parcela dessas receitas que somam cerca de R$ 35 bilhões. Haddad destacou o impacto fiscal da proposta e a necessidade de ajustes para viabilizar a aprovação.

Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), algumas questões dependem do diálogo entre as bancadas. “Alguns pontos vão depender de conversa em cada bancada”, afirmou. O ministro, segundo Lindbergh, reconheceu que o governo terá que fazer concessões para tentar salvar entre R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões da arrecadação prevista.

O governo pretende que a MP seja votada de qualquer forma, mesmo em versão reduzida, para manter a previsão de receita no Orçamento de 2026. Lindbergh ressaltou que, apesar dos ajustes necessários, o fechamento do orçamento depende da inclusão dessa arrecadação.

“Haddad falou da importância da MP, são R$ 35 bilhões. O governo vai ter que fazer concessões, está claro isso. O governo está tentando salvar R$ 15 bilhões, R$ 17 bilhões”, disse o líder. Ele acrescentou que, embora haja a necessidade de ajustes futuros, não é possível fechar o Orçamento sem essa previsão.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, ainda não divulgou posição final sobre o texto, que segue em debate entre parlamentares. A continuidade das negociações indica que o governo busca apoio suficiente para manter parte da receita no plano fiscal do próximo ano.

Até o momento, o Congresso não aprovou a medida provisória, que está sujeita a alterações conforme pressão política. O governo pretende evitar impactos negativos na previsão orçamentária com a aprovação do texto, mesmo que em formato reduzido.

A discussão sobre o IOF e a medida provisória reflete o esforço do Executivo para equilibrar as contas públicas e garantir recursos para o Orçamento de 2026. O resultado das negociações deverá impactar diretamente na composição da receita federal do próximo exercício fiscal.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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