A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que não há previsão para a realização de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2026 devido às eleições. As provas da segunda edição do CNU ocorrem no domingo (5), com a expectativa de convocação dos excedentes dos concursos públicos já em andamento no próximo ano.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, do CanalGov, Esther Dweck destacou que o orçamento para 2026 prevê apenas a chamada dos excedentes dos concursos atuais, incluindo os aprovados na segunda edição do CNU. Ela reforçou que a realização de um novo processo seletivo está descartada para o período.
O edital da segunda edição do CNU traz um formato diferente do anterior, centralizando o processo em um único documento. As vagas estão organizadas em nove blocos temáticos que agrupam áreas semelhantes de atuação, possibilitando participação em várias funções dentro do mesmo grupo com uma única inscrição.
Os blocos abrangem áreas como Seguridade Social, Cultura e Educação, Ciências, Dados e Tecnologia, Engenharias e Arquitetura, Administração, Desenvolvimento Socioeconômico, Justiça e Defesa, além de setores intermediários na Saúde e Regulação. A maioria das oportunidades está concentrada em órgãos sediados em Brasília, com vagas também distribuídas em outros estados.
Os salários iniciais variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil conforme o cargo e o nível de escolaridade exigido. A prova objetiva será aplicada no dia 5 de outubro de 2025, com questões comuns a todos os candidatos e específicas para cada bloco temático. A prova discursiva ocorrerá em 7 de dezembro de 2025, apenas para os aprovados na primeira fase, com conteúdos adaptados à área de atuação.
Os candidatos do nível superior enfrentarão 90 questões na prova objetiva e terão 5 horas para realização; já os de nível intermediário responderão 68 questões em 3h30. A prova discursiva no nível superior inclui duas questões, enquanto o nível intermediário exige uma redação dissertativo-argumentativa.
Os locais de prova estão distribuídos em 228 cidades, definidos conforme o CEP informado no momento da inscrição. Os portões dos locais de aplicação fecham às 12h30 e as provas se iniciam às 13h, com regras específicas para permanência e saída dos candidatos.
Durante a prova, celulares devem permanecer desligados e guardados em envelopes fornecidos pela organizadora, que também orienta para o uso de documentos de identidade digital via aplicativo. O cartão de respostas deve ser preenchido com caneta azul ou preta, sendo o único documento válido para correção.
O cronograma oficial prevê ainda a divulgação da imagem do cartão de respostas e convocações para as próximas etapas em novembro, com resultados preliminares e finais programados até janeiro de 2026. A Fundação Getulio Vargas (FGV) é a banca responsável pela organização do concurso.
A nova edição do CNU visa ampliar o preenchimento de cargos públicos em diversas áreas do governo federal, com aprovação em etapas que combinam conhecimentos gerais e específicos. A convocação dos excedentes prevista para 2026 busca otimizar o aproveitamento dos aprovados, evitando a realização de novos concursos no ano eleitoral.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com