O cantor e compositor paulistano Pélico lançou em

O cantor e compositor paulistano Pélico lançou em 26 de setembro o álbum “A universa me sorriu – Minhas canções com Ronaldo Bastos”, parceria com o letrista fluminense Ronaldo Bastos, conhecido por seu trabalho com o Clube da Esquina. O disco reúne dez músicas compostas pela dupla e foi lançado pelos selos SóLov e YB Music.
O álbum apresenta uma sonoridade marcada pelo violão de nylon, bateria e percussão, combinados com guitarras, sanfona e vocais harmônicos. A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Jesus Sanchez, que também participou tocando baixo, guitarra, synthesizers e programações.
As canções exploram temas como a celebração da vida, a música e o relacionamento, aproximando-se de elementos da MPB, sem buscar inovar, mas mantendo um fluxo funcional e coerente. Faixas como “O amor ficou” e “Marinar” destacam-se pelo tom esperançoso e delicado. “Marinar” traz versos que refletem superação e luz, como “O sol não vai se pôr / E minha dor há de passar”.
“A universa me sorriu”, música que dá nome ao álbum, comenta a aceitação das transformações na vida, com um tom positivo. O disco também traz faixas mais vibrantes, como “É melhor assim”, que incorpora elementos do rock e pop dos anos 1980, contando com participação da atriz e cantora Marisa Orth.
Outras canções, como “Luz da manhã” e “O amor ficou”, são interpretadas com acompanhamento do violão e vocais harmoniosos de Tatiana Parra e Tom Ricardo. A diversidade instrumental inclui a sanfona do músico Tony Berchmans em “O amor ficou” e a guitarra de Régis Damasceno em algumas faixas.
A parceria entre Pélico e Ronaldo Bastos destaca-se pela composição das letras, que carregam poesia e mensagens ligadas ao cotidiano e à natureza humana. Ronaldo Bastos tem trajetória ligada a importantes nomes da música brasileira, especialmente Milton Nascimento e Beto Guedes, integrantes do Clube da Esquina.
O álbum é uma produção que busca valorizar a palavra e a melodia em um cenário musical que dialoga com a tradição da MPB. Pélico, embora incorpore influências desse universo, não tenta se inserir formalmente no Clube da Esquina, mas apresenta ecos de sua estética sonora.
O encerramento do disco ocorre com a faixa “Deusa mística”, dedicada à cantora Filipe Catto. A música aborda o poder do canto e da música como força vital, ressaltando o conceito de uma deusa musical que transcende o corpo físico.
“A universa me sorriu – Minhas canções com Ronaldo Bastos” reflete uma parceria consolidada entre dois artistas que combinam letras sofisticadas com arranjos simples e cuidadosos. O álbum coloca em foco a interação entre poesia e música em um momento de celebração da vida mesmo diante das mudanças inevitáveis.
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Fonte: g1.globo.com
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