Arquivos relacionados ao criminoso sexual Jeffrey Epstein, d

Arquivos relacionados ao criminoso sexual Jeffrey Epstein, divulgados por democratas no Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos, mencionam o bilionário Elon Musk e o príncipe Andrew, irmão do rei Charles III, em documentos que sugerem convites e contatos com os dois. Os registros foram entregues pelo espólio de Epstein e fazem parte do terceiro lote de arquivos liberados pelo Congresso americano.
Os documentos indicam que Elon Musk teria sido convidado para visitar a ilha de Epstein em dezembro de 2014, conforme uma anotação que diz: “Lembrete: Elon Musk irá para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda vai acontecer?)”. Musk já negou ter aceitado o convite. Além disso, há um manifesto de voo datado de maio de 2000 que lista o príncipe Andrew como passageiro em um trajeto de Nova Jersey para a Flórida, acompanhado de Epstein e da então assessora Ghislaine Maxwell.
Maxwell foi condenada em 2021 por conspirar com Epstein para traficar mulheres para exploração sexual. Nos documentos, aparecem também referências a pagamentos por massagens para alguém identificado como “Andrew” em fevereiro e maio de 2000. Embora registros públicos da época confirmem que o príncipe Andrew esteve nos EUA naquele período, a identidade do “Andrew” referido nos registros não foi oficialmente confirmada.
Outros nomes de destaque aparecem nos arquivos, incluindo o empreendedor Peter Thiel e o ex-assessor presidencial Steve Bannon. Entre as anotações, há planos para um almoço com Thiel em novembro de 2017 e um café da manhã com Bannon em fevereiro de 2019. Um registro adicional menciona um encontro provisório entre Epstein e Bill Gates em dezembro de 2014; Gates declarou em 2022 que considerou esse contato um “erro”.
Até o momento, não há evidências nos documentos que indiquem que as pessoas mencionadas tinham conhecimento das atividades criminosas pelas quais Epstein foi posteriormente acusado. Epstein cometeu suicídio em agosto de 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.
Os democratas do Comitê de Supervisão defendem a divulgação dos documentos e pressionam pela liberação de mais arquivos ligados a Epstein, visando esclarecer as conexões do criminoso com figuras influentes. A porta-voz Sara Guerrero afirmou que os documentos ajudam a mostrar a relação de Epstein com pessoas poderosas e que o objetivo é buscar justiça para as vítimas.
Por outro lado, os republicanos criticaram a ação dos democratas, acusando-os de priorizar interesses políticos em detrimento das vítimas, e anunciaram que divulgarão o conjunto completo de documentos em breve.
O caso Epstein continua a impactar figuras públicas em diversas esferas, enquanto investigações seguem tentando esclarecer a extensão das redes associadas aos crimes do espólio.
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Fonte: g1.globo.com
Imagem: s2-g1.glbimg.com
Fonte: g1.globo.com