O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (23), em Nova York, com um discurso focado em críticas ao protecionismo dos Estados Unidos e na defesa do multilateralismo. Seu pronunciamento precedeu o do presidente dos EUA, Donald Trump, reforçando a tensão entre os dois países em um dos momentos mais delicados da relação bilateral em décadas.

Lula destacou a crise comercial global, intensificada pelas tarifas impostas pela administração americana, e apontou que essas medidas prejudicam economias emergentes e alteram o equilíbrio do comércio internacional. Ele afirmou que estratégias unilaterais aprofundam desigualdades e fragilizam a cooperação entre as nações.

No discurso, o presidente brasileiro pediu reformas estruturais em organismos como a Organização Mundial do Comércio (OMC), para enfrentar práticas protecionistas. Ele também relacionou o debate econômico à defesa da soberania nacional, enfatizando a importância de manter a autonomia das instituições brasileiras.

Lula ressaltou o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e criticou possíveis interferências externas, declarando que o Brasil não aceitará intromissões em suas questões internas. A mensagem marcou uma posição firme diante das críticas feitas por autoridades dos Estados Unidos.

O presidente Donald Trump falou logo após Lula, em um discurso que deve ter abordado temas como segurança, economia e políticas externas alinhadas aos interesses americanos. Até o momento, não há confirmação de um encontro oficial entre os dois líderes, mas existe expectativa sobre possíveis encontros informais durante a cúpula.

Além de Lula e Trump, outros líderes mundiais também se pronunciaram durante a Assembleia Geral, abordando temas variados como conflitos regionais, mudanças climáticas, segurança internacional e desenvolvimento sustentável. A reunião anual da ONU serve para que chefes de Estado expressem suas posições sobre questões globais e proponham ações conjuntas.

A Assembleia Geral deste ano ocorre em um contexto marcado por desafios econômicos, geopolíticos e ambientais que envolvem diversos países. A análise dos discursos permite compreender as prioridades e tensões que orientam a política internacional atual.

O evento é acompanhado de perto por governos, organizações e pela comunidade internacional, dada a relevância das decisões e debates para o futuro das relações multilaterais. O tom dos discursos de líderes como Lula e Trump revela os limites e possibilidades da cooperação global diante dos interesses nacionais.

Reportagem em atualização.

Palavras-chave relacionadas: Assembleia Geral da ONU, Luiz Inácio Lula da Silva, Donald Trump, multilateralismo, comércio internacional, protecionismo, Organização Mundial do Comércio, soberania nacional, relações internacionais, política externa dos EUA.

Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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