O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (23) que o impacto do tarifaço aplicado pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve ser limitado e será superado após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Haddad concedeu entrevista ao ICL notícias e avaliou que a medida americana não tem base econômica e está relacionada a desinformação.

Segundo o ministro, o tarifaço representa uma ingerência externa que não envolve o Executivo brasileiro, mas sim o Poder Judiciário. Ele ressaltou que a fase crítica se refere ao processo judicial contra Bolsonaro e que, concluído esse julgamento e publicada a decisão, o efeito das tarifas deve ser minimizado.

Haddad também indicou que a expectativa do governo é de que as relações comerciais voltem ao normal, após o período de tensão causado pela imposição das tarifas. Ele classificou a ação dos Estados Unidos como desinformada, afirmando que não há justificativa econômica para as restrições ao comércio entre os dois países.

A imposição de tarifas adicionais pelos EUA atingiu diversos setores exportadores do Brasil, provocando preocupação no governo e no setor produtivo. Autoridades brasileiras acompanharam o caso desde o início, buscando entender as motivações e as possíveis repercussões para a balança comercial.

Até o momento, o governo federal trabalha para mitigar os efeitos das tarifas e reforçar o diálogo com parceiros internacionais. O Ministério da Fazenda monitorará os impactos econômicos e continuará atuando para reduzir obstáculos ao comércio exterior.

O posicionamento de Haddad reflete a avaliação oficial sobre a questão, destacando a importância do julgamento judicial para a resolução do impasse. O ministro evita associar diretamente o Executivo brasileiro às decisões americanas, delegando o foco para o âmbito judicial.

A expectativa é que, depois da conclusão do processo judicial envolvendo Bolsonaro, as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos possam se normalizar, diminuindo o impacto das medidas tarifárias. A situação ainda será acompanhada de perto pelas autoridades brasileiras, que buscam garantir estabilidade econômica e proteção aos exportadores.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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