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O programa de Jimmy Kimmel foi suspenso pela

O programa de Jimmy Kimmel foi suspenso pela
  • Publishedsetembro 19, 2025

O programa de Jimmy Kimmel foi suspenso pela rede ABC após comentários feitos pelo apresentador em relação ao assassinato de Charlie Kirk, gerando reações no mundo do entretenimento e críticas sobre censura à liberdade de expressão. A decisão da emissora ocorreu na segunda-feira (15/9) e provocou manifestações de apoio de outros apresentadores na quinta-feira (18/9).

Kimmel havia afirmado que o grupo Make America Great Again (MAGA), ligado ao ex-presidente Donald Trump, tentava minimizar o envolvimento do assassino de Kirk para tirar proveito político. A Federal Communications Commission (FCC), agência reguladora dos Estados Unidos, ameaçou adotar medidas em resposta às declarações. Pouco depois, a ABC anunciou a suspensão “indefinida” do programa “Jimmy Kimmel Live!”.

A suspensão gerou reações imediatas no cenário dos programas noturnos. Stephen Colbert, do “The Late Show” na CBS, classificou a ação como “censura” e um ataque à liberdade de expressão. Ele declarou que, diante de um “autocrata”, não se pode ceder e alertou que a emissora foi ingênua ao pensar que agradaria o governo com a suspensão.

Além de Colbert, Seth Meyers e Jimmy Fallon também demonstraram apoio a Kimmel em seus programas. Meyers criticou as medidas do governo Trump contra a liberdade de expressão, enquanto Fallon manifestou preocupação sobre censura a apresentadores. Ambos usaram o humor para abordar o tema, mencionando as pressões enfrentadas pela imprensa e pelo setor de entretenimento.

Jon Stewart entrou na discussão com um segmento que ironizava a situação, simulando um programa “aprovado pelo governo”. Ele questinou, de forma sarcástica, se Trump reprime a liberdade de expressão e trouxe a jornalista Maria Ressa, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, para comentar sobre o enfrentamento a regimes autoritários.

A suspensão de Kimmel também foi vista como um possível reflexo da pressão política sobre conglomerados de mídia. A Nexstar Media, uma das maiores redes de canais de televisão nos EUA, anunciou que não transmitiria o programa enquanto espera a aprovação de uma fusão com outra empresa, apontando que os comentários do apresentador foram “ofensivos e insensíveis”.

Donald Trump, em sua viagem oficial ao Reino Unido, criticou os programas noturnos por, segundo ele, atacarem sua figura e afirmou que as redes de TV poderiam perder suas concessões caso continuassem com essas críticas. Em resposta, os apresentadores reforçaram que o programa sempre abordou críticas ao presidente, frisando que a medida de suspender Kimmel faz parte de um plano para silenciar vozes críticas.

A polarização política nos Estados Unidos reflete opiniões divergentes sobre o episódio. Alguns como Greg Gutfeld, da Fox News, defendem que existem limites para a liberdade de expressão na televisão aberta e criticam Kimmel pelos seus comentários. Já o ex-apresentador da CNN Piers Morgan destacou que Kimmel causou indignação, questionando o motivo pelo qual ele seria considerado um mártir da liberdade de expressão.

O caso revela tensões entre o governo Trump e meios de comunicação, com debates sobre censura, limites da liberdade de expressão e a influência política sobre a mídia. A suspensão de um programa de grande audiência levanta preocupações sobre o papel das emissoras na manutenção do diálogo democrático.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Vitor Souza

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