A estiagem prolongada tem reduzido a qualidade da

A estiagem prolongada tem reduzido a qualidade da pastagem e comprometido a produção de leite em fazendas do oeste paulista, levando pecuaristas a adotarem estratégias para manter a alimentação do gado. Em cidades como Presidente Prudente e Rancharia, produtores investem em suplementação, silagem e planejamento para enfrentar o período seco.

Junior Ambrósio, criador de 300 cabeças de gado em Presidente Prudente, utiliza proteinado, grãos inteiros, feno e colheita de milho para garantir o estoque alimentar. Ele destaca a importância do armazenamento para manter o rebanho durante a estiagem.

Em Rancharia, o casal Sérgio Canuto e Edilza Garcia, com 40 animais, percebeu queda de cerca de 10% na produtividade de leite. Para compensar, adotaram a silagem de milheto, escolhida pela resistência ao clima e custo-benefício.

Cada vaca consome, em média, 50 quilos de silagem por dia e pode ingerir até 100 litros de água, segundo os produtores. O uso da silagem tem sido fundamental para manter a alimentação diante da perda da pastagem natural.

Mesmo com as medidas adotadas, os pecuaristas aguardam a chegada das chuvas para aliviar os efeitos da seca prolongada. A falta de precipitação continua gerando preocupação quanto ao abastecimento e produção.

O cenário reforça a necessidade de planejamento e alternativas alimentares para o setor pecuário em períodos de estiagem. A dificuldade em manter a qualidade da pastagem impacta diretamente na produtividade e sustentabilidade da atividade.

A situação tem mobilizado produtores a buscar soluções e adaptar a rotina para garantir a segurança alimentar do gado, visando minimizar prejuízos no meio rural durante a seca.

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Fonte: g1.globo.com