A União Europeia reconheceu o Brasil como livre da gripe aviária e autorizou a retomada da importação de carne de frango brasileira para seus países membros. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nesta quinta-feira (4).
O Brasil havia declarado-se livre da doença em 18 de junho, após 28 dias sem registro de novos casos em granjas comerciais. Esse prazo foi contado a partir de 22 de maio, data em que terminou a desinfecção da única granja afetada, localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul.
A granja de Montenegro registrou o primeiro e único foco de gripe aviária em aves comerciais no Brasil em maio. Após o encerramento do ciclo sanitário e o cumprimento dos protocolos estabelecidos, as autoridades brasileiras comunicaram oficialmente a situação para os órgãos internacionais.
A União Europeia é um dos principais mercados para a carne de frango brasileira, sendo o sétimo maior comprador do produto. A retomada das exportações para esse bloco representa uma importante movimentação para o setor avícola nacional.
O Ministério da Agricultura ressaltou que a decisão reforça a confiança nas medidas adotadas pelo Brasil para controle e erradicação da doença. O reconhecimento também permite a recuperação das relações comerciais que haviam sido suspensas desde o surgimento do surto.
A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença viral que afeta aves domésticas e selvagens, com impacto direto na produção avícola e no comércio internacional. Medidas de controle rigorosas são exigidas para evitar a disseminação.
Com a confirmação do status livre da doença, o Brasil pode retomar as exportações para o mercado europeu sem restrições relacionadas à gripe aviária. O setor produtivo e exportador acompanha a retomada como um ponto positivo para a economia do agronegócio.
A negociação e o acompanhamento das condições sanitárias continuam sendo prioridade para garantir a segurança alimentar e a manutenção do status sanitário do país. Autoridades e produtores seguem atentos para prevenir novos surtos.
A decisão da União Europeia é parte do processo internacional de reconhecimento conduzido por órgãos como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e demonstra a efetividade das ações implementadas pelo Brasil.
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Fonte: g1.globo.com
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