As cotações das carnes de boi e porco registraram alta

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As cotações das carnes de boi e porco registraram alta em agosto de 2025, enquanto os preços da carne de frango caíram, aponta análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP em Piracicaba (SP). O levantamento detalha os impactos da estiagem e os movimentos do mercado em meio às exportações e à demanda interna.

Os preços do suíno vivo e da carne de porco mantiveram alta consistente desde o segundo semestre de 2025, contrariando a tendência tradicional de recuo nesse período do ano. Segundo o Cepea, a demanda aquecida, especialmente no início e na segunda metade de agosto, impulsionou as cotações em quase todas as regiões acompanhadas.

No setor bovino, as cotações do boi gordo e da carne permaneceram estáveis durante agosto. O Cepea aponta que a firmeza dos preços ocorre apesar do consumo contido, devido à restrição do volume disponível no mercado doméstico causada pelo ritmo intenso das exportações. Os preços do boi, da vaca, novilha e animais para reposição mantiveram-se firmes no período.

Em fevereiro de 2025, a carcaça suína apresentou elevação de 10,8% em relação a janeiro, chegando a R$ 13,20 o quilo. Já em junho, houve aumento de 3,93% no preço do suíno vivo em São Paulo, alcançando R$ 8,73 o quilo. A cotação da carcaça suína especial chegou a variar até 3,58% entre os dias 18 e 26 de junho, ficando em torno de R$ 12,70.

No mercado de frango, as cotações recuaram no fim de agosto, reflexo da redução da demanda na segunda quinzena do mês. O boletim do Cepea divulgado em 29 de agosto mostra que essa dinâmica levou a média mensal das cotações abaixo da registrada em julho. O cenário foi agravado pelos aumentos nos preços dos insumos, como milho e farelo de soja, que impactaram a capacidade de compra dos avicultores paulistas.

O estudo também destaca que as altas nas cotações da carne de porco em julho fizeram a proteína perder competitividade diante das carnes bovina e de frango. Em junho, essa competitividade já havia apresentado queda em relação à carne de frango, principal substituta no mercado interno, devido à disponibilidade elevada de carne suína e às quedas ocorridas nos preços da carne de frango entre maio e junho.

Ainda segundo o Cepea, mesmo com uma eventual reação nos preços da carcaça especial suína no atacado da Grande São Paulo, as quedas na segunda quinzena de maio até a primeira semana de junho impediram a elevação da média parcial do mês.

A estiagem de 2025 também contribuiu para o cenário observado no mercado das carnes. A redução da oferta de milho e soja impacta diretamente nos custos de produção, influenciando as cotações das proteínas animais.

Em resumo, o panorama dos preços das carnes em agosto de 2025 foi marcado pela alta das carnes bovina e suína, impulsionadas por exportações e demanda interna, e pela queda dos preços da carne de frango, afetada pela sazonalidade da procura e aumento nos custos de produção.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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