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Autoridades do Paraná apreendem TV Box ilegais; Malware ameaça usuários

Autoridades do Paraná apreendem TV Box ilegais; Malware ameaça usuários
  • Publishedagosto 13, 2025

Introdução Em 2024, autoridades no Paraná apreenderam aparelhos de TV Box não homologados que, segundo estudo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estão sendo usados por criminosos para roubar dados de usuários. A pesquisa identifica dois modelos — InXPlus e TouroBox — como alvos de um malware batizado de BadBox 2.0, que transforma esses dispositivos em pontos de entrada para…

Introdução
Em 2024, autoridades no Paraná apreenderam aparelhos de TV Box não homologados que, segundo estudo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estão sendo usados por criminosos para roubar dados de usuários. A pesquisa identifica dois modelos — InXPlus e TouroBox — como alvos de um malware batizado de BadBox 2.0, que transforma esses dispositivos em pontos de entrada para atividades ilícitas.

Desenvolvimento
A Anatel divulgou nesta terça-feira (12) que o BadBox 2.0 tem capacidades sofisticadas e persistentes: mesmo com os aparelhos desligados ou reiniciados, os invasores mantêm acesso ao sistema e podem carregar novos códigos remotamente. “Esses malwares maliciosos se comunicam com servidores de comando e controle para direcionar o tráfego”, explica a superintendente de Fiscalização, Gesiléa Teles. Ela alerta para o risco de “roubo de dados, dados sensíveis e comprometimento de toda rede doméstica do usuário”.

O vírus pode infectar as TV Box de duas formas principais: já pré-instalado nos aparelhos vendidos no mercado paralelo ou por meio da instalação de aplicativos de fontes não oficiais que contenham códigos maliciosos. Uma vez integrado à rede doméstica, o dispositivo passa a fazer parte da chamada rede BadBox 2.0, controlada remotamente por criminosos.

As atividades identificadas pela Anatel atribuídas ao malware incluem fraudes de anúncios (gerando cliques e visualizações falsas), roubo de credenciais, criação de contas falsas, oferta de serviços de proxy residencial (vendendo o uso do endereço IP de usuários para ocultar ações criminosas) e distribuição de outros malwares ou ataques DDoS. A agência também destaca a dificuldade de remoção do BadBox 2.0, o que amplia seu potencial de proliferação.

O alcance do problema é expressivo: entre janeiro e junho foram identificados 345 mil IPs infectados; no início de agosto esse número chegou a 1,5 milhão e atualmente a Anatel contabiliza cerca de 1,8 milhão de endereços comprometidos. A atuação dos criminosos, segundo a agência, não se limita ao Brasil, ocorrendo em escala global.

Medidas e recomendações
Para coibir a prática, a Anatel informou várias frentes de atuação, entre elas o bloqueio de IPs infectados e a retirada de aparelhos não homologados de circulação. A agência reforça a recomendação de que consumidores comprem apenas equipamentos homologados, tanto para evitar riscos virtuais como possíveis danos físicos ou acidentes causados por produtos irregulares.

Conclusão
O caso reforça a vulnerabilidade de redes domésticas diante de equipamentos não certificados e malwares persistentes como o BadBox 2.0. Consumidores devem priorizar aparelhos com homologação da Anatel e evitar instalar aplicativos de fontes não oficiais. Autoridades seguem monitorando e atuando para reduzir a propagação e proteger usuários.

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Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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