A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comunicou nesta quinta-feira (18) que a assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, prevista para sábado (20), foi adiada para janeiro. A decisão ocorreu após a Itália e a França solicitarem mais tempo para discutir medidas de proteção ao setor agrícola.
O acordo, que prevê a criação da maior zona de livre comércio do mundo, estava em negociação há 25 anos e seu fechamento nesta semana era esperado pela Comissão Europeia. No entanto, divergências internas no bloco europeu levaram ao adiamento da assinatura.
A reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, que se estende até sexta-feira (19), inclui a análise final do texto do acordo. A intenção da Itália e da França é garantir maior proteção aos agricultores, preocupados com os impactos da abertura comercial.
Fontes diplomáticas informaram à agência AFP que, além das questões agrícolas, há discussões em curso sobre aspectos ambientais e sanitários do acordo. Essas diferenças dificultaram o consenso necessário para a assinatura imediata.
O adiamento impacta o cronograma da implementação do pacto, que visa reduzir tarifas e facilitar o comércio bilateral entre os países da União Europeia e os do Mercosul. Esse acordo é considerado estratégico para ambas as regiões.
A Comissão Europeia deve continuar as negociações internamente para buscar uma posição unificada antes de retomar a assinatura do documento. A expectativa é que a decisão final ocorra em janeiro do próximo ano.
Até o momento, não há informações sobre novas datas específicas para a assinatura oficial do acordo. O adiamento reflete a complexidade e os interesses divergentes envolvidos na negociação.
O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia envolve países como Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e os 27 membros da União Europeia. A formalização do pacto depende do aval dos parlamentos de todos os signatários.
A postergação da assinatura mantém o foco nas discussões sobre os impactos econômicos e sociais do acordo, especialmente em setores sensíveis como o agrícola.
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Fonte: g1.globo.com
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