Museu do louvre reabre parcialmente em meio a greve de funci

O Museu do Louvre, em Paris, reabriu parcialmente nesta quarta-feira (17) durante uma greve de funcionários que reivindicam melhores salários e condições de trabalho. A paralisação afeta parte das áreas do museu, instaurando filas para acesso limitado às exposições.

Funcionários do Louvre iniciaram a greve na segunda-feira, após votarem em assembleia a favor da paralisação devido à sobrecarga de trabalho, falta de contratações e administração deficiente. Os trabalhadores exigem aumentos salariais e reorientação dos gastos do museu.

A administração do Louvre confirmou que nem todas as áreas estão acessíveis e alertou para possíveis atrasos na abertura e fechamento de salas de exposição. A comunicação oficial pede desculpas pelo transtorno causado ao público.

A greve acontece em meio a recentes problemas estruturais no museu, como um vazamento de água que danificou cerca de 400 livros raros, além de um roubo de joias ocorrido em outubro. Essas questões têm evidenciado falhas na segurança e o estado de deterioração do prédio.

Negociações entre sindicatos e autoridades, incluindo a ministra da Cultura, Rachida Dati, foram feitas na semana anterior, mas não conseguiram resolver todas as demandas dos funcionários. Os líderes sindicais afirmam que as conversas não atenderam as preocupações sobre o quadro de pessoal e orçamento do Louvre.

Este é o segundo movimento grevista dos trabalhadores em 2025. Em junho, a greve já havia sido realizada por causa da superlotação do museu, que recebe um número crescente de visitantes sem o correspondente aumento na equipe.

Durante a manhã desta quarta-feira, visitantes formaram fila na entrada do museu, próximo à Pirâmide de Vidro, para acessar as áreas liberadas. O clima permanece de incerteza quanto à duração da greve e à normalização das atividades.

A administração e os sindicatos seguem em diálogo para buscar uma solução que contemple as reivindicações dos funcionários e minimize os impactos para o público e o funcionamento do museu.

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Fonte: g1.globo.com