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O rapper Projota comentou sobre as diferenças entre

O rapper Projota comentou sobre as diferenças entre
  • Publisheddezembro 15, 2025

O rapper Projota comentou sobre as diferenças entre as gerações do rap brasileiro em entrevista ao podcast g1 Ouviu, em 10 de dezembro. Ele destacou que a sua geração priorizava a disciplina e a reflexão sobre a identidade, enquanto a atual foca mais em ostentação e aparência.

Segundo o artista, a primeira leva de artistas do hip-hop no Brasil “doutrinou” sua geração sobre disciplina, o que influenciou o comportamento e as temáticas das músicas. “Minha geração não se importava com estética. Tinha que ir de chinelo nas batalhas de rima”, afirmou.

Projota observou que a nova geração apresenta uma valorização maior da imagem pessoal e da moda. “Hoje, vejo uma juventude preta, bonita, que consegue se vestir melhor do que nossa geração. Tende-se a perceber que as coisas estão melhorando”, avaliou.

Ele ressaltou que sua produção musical buscava discutir a identidade e o ser, e não o ter. “Minha geração falava mais sobre ser. E essa, sobre ter. É um divisor complicado, complexo, e até natural. Não é uma crítica, mas é um fato.”

Durante o programa, Projota falou também sobre a ampliação de sua visibilidade após participar do Big Brother Brasil em 2021. Ele contou que o reconhecimento popular maior ocorreu justamente depois do reality show. “Senhorinhas me param: ‘Ah, eu adorava você no BBB’. Eu falo: ‘Eu duvido! Nem eu me adorava no BBB. Nem minha vó me adorou no BBB'”, disse em tom de brincadeira.

Além disso, o rapper comentou sobre as dificuldades que enfrentou para lidar com críticas relativas ao seu trabalho no rap. Ele afirmou que no início “comprava” as críticas feitas nas redes sociais, o que lhe causava impacto.

Projota detalhou que, após alcançar sucesso, enfrentou problemas de saúde mental, incluindo depressão, principalmente devido às cobranças sofridas. “Para um moleque que só tava na correria, não era tão difícil a vida. Quando a cobrança chegou lá na frente, a depressão chegou. Chegou depois que venci na vida”, explicou.

Ele ressaltou a importância da terapia no processo de autoconhecimento e perdão. “Terapia foi fundamental pra me entender, me perdoar pelos meus erros. Ainda mais pra gente que vem de uma geração que carregava um peso tão grande em cima do menino, que não pode chorar, não pode perder, tem que ser foda. Tinha a necessidade de ser muito foda. E em tudo”, completou.

O episódio com Projota está disponível para audição no g1 Ouviu e também nas plataformas Spotify, Castbox, Google Podcasts e Apple Podcasts.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Vitor Souza

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