Economia

Ministério da agricultura desclassifica e determina recolhim

Ministério da agricultura desclassifica e determina recolhim
  • Publishednovembro 13, 2025

Quatro marcas de azeite foram desclassificadas por fraude no Brasil nesta quarta-feira (12), informou o Ministério da Agricultura. Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia não atenderam aos padrões de identidade e qualidade da legislação brasileira, o que levou à determinação de recolhimento dos produtos.

O azeite é o segundo produto mais falsificado no mundo, segundo dados do próprio Ministério da Agricultura. As amostras coletadas continham óleos vegetais de outras espécies, caracterizando adulteração e tornando os produtos impróprios para consumo.

Desde o início de 2024, mais de 38 marcas tiveram lotes proibidos ou foram totalmente banidas pelo governo federal. As irregularidades incluem adulteração, falsificação e dúvida sobre a origem do azeite.

Para ser legítimo, o azeite de oliva deve ser obtido exclusivamente da azeitona, sem mistura com outros óleos. Alternativas como óleo de oliva e compostos mistos de soja com azeite de oliva são encontrados no mercado, mas não podem ser classificados como azeite conforme as regras do Ministério da Agricultura.

Para evitar fraudes, especialistas recomendam escolher produtos com envase recente, desconfiar de preços muito baixos e não adquirir azeite a granel. Além disso, é importante consultar se a marca já foi proibida pela Anvisa ou pelo Ministério da Agricultura.

O governo alerta para não consumir produtos falsificados, pois eles podem ser produzidos em ambientes sem controle sanitário adequado, aumentando riscos à saúde.

O Ministério da Agricultura mantém o Cadastro Geral de Classificação (CGC), ferramenta que permite verificar se uma empresa está registrada e apta a processar ou embalar azeite. A Anvisa também disponibiliza uma lista de produtos falsificados acessível ao consumidor.

Nas fiscalizações, é comum encontrar azeites adulterados com óleo de soja, puro ou misturado, além de corantes e aromatizantes não autorizados. Esses procedimentos visam garantir a autenticidade e segurança do produto.

O azeite verdadeiro apresenta diferentes classificações: o extravirgem tem acidez abaixo de 0,8% e características sensoriais como frutado, amargo e picante sem defeitos; o virgem tem acidez menor que 2% com defeitos sensoriais leves; o lampante possui acidez acima de 2% e não é indicado para consumo; o tipo único é um azeite refinado misturado, usado para frituras.

O produto é obtido pela extração do óleo diretamente das azeitonas da oliveira, sem qualquer mistura com outros óleos. Embalagens geralmente são de vidro escuro ou lata para evitar a deterioração causada por luz, oxigênio e calor.

Com preços elevados e aumento na demanda, o mercado de azeite enfrenta desafios relacionados à qualidade e autenticidade. Consumidores devem se informar para garantir a compra de produtos legais e seguros.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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