O artista mineiro Lô Borges lançou seu último

O artista mineiro Lô Borges lançou seu último álbum, “Céu de giz”, em 22 de agosto de 2025, pouco antes de falecer aos 73 anos em 2 de novembro. O disco foi composto e gravado em parceria com o cantor maranhense Zeca Baleiro, e reúne dez músicas assinadas por ambos.

O álbum foi gravado no Estúdio Frangonobafo, em Belo Horizonte, com produção musical de Lô Borges, Henrique Matheus e Thiago Corrêa. Robinson Matos assumiu a bateria, consolidando sua presença frequente na discografia recente de Lô. O repertório inclui canções em dupla voz e outras interpretadas apenas por Lô.

A faixa de abertura, “Antes do fim”, tem tom premonitório e voz compartilhada entre os dois artistas. A letra reforça uma mensagem de esperança diante das adversidades, terminando com a crença na força da música. Outra faixa de destaque, “Tá tudo estranho demais”, traz uma mensagem de amor e afeto em meio a um contexto de conflito mundial.

O álbum mostra a diversidade do trabalho de Lô Borges, que transitou por vários estilos ao longo da carreira. A faixa “Zumbis”, interpretada somente por ele, apresenta influência clara do rock. “Olhos cansados” é mais uma colaboração vocal com Zeca Baleiro, com letras que refletem sobre o futuro e a continuidade do amor.

“Céu de giz” expressa a coerência artística de Lô Borges e seu compromisso com temas como amor e fraternidade em sua obra. O projeto teve participação ativa do cantor maranhense, mostrando sintonia entre os artistas. A produção buscou manter a essência do trabalho de Lô, marcada por uma trajetória musical plural e autoral.

Essa foi a última entrega discográfica de Lô Borges, considerado uma figura importante da música brasileira. O álbum reafirma sua posição como compositor e cantor que concentrou sua mensagem em valores humanos e na busca pelo afeto. A parceria com Zeca Baleiro marca também um encontro entre gerações e estilos.

Lô Borges deixou um legado reconhecido e influente, que se estende por várias décadas. A morte do artista gerou repercussão no meio artístico e entre fãs. “Céu de giz” consolida sua obra e serve como um registro final do seu trabalho musical.

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Fonte: g1.globo.com