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Senado concede título de capital nacional para recife enquan

Senado concede título de capital nacional para recife enquan
  • Publishedoutubro 29, 2025

Belém, no Pará, e Recife, em Pernambuco, disputam o título de capital do brega, em um embate que ganhou força oficial em maio de 2025. Enquanto o Ministério do Turismo reconheceu Belém como capital mundial do brega, o Senado aprovou um projeto que confere a Recife o título de capital nacional do gênero.

Especialistas e artistas apresentam visões distintas sobre a origem do brega. Em Belém, o estilo teria surgido na década de 1950, crescendo a partir de festas e manifestações locais, atingindo seu auge hoje no technobrega. Já Recife é associada ao brega romântico dos anos 1970, representado por nomes como Reginaldo Rossi e Amado Batista, e atualmente ao brega funk.

No dia 30 de maio, o Ministério do Turismo, em parceria com a cantora Joelma, lançou uma campanha declarando Belém capital mundial do brega, reconhecimento oficial da Organização das Nações Unidas para o Turismo. Entretanto, dias antes, em 13 de maio, o Senado aprovou o projeto de lei que atribui a Recife o título de capital nacional do brega. O projeto aguarda recurso para nova votação.

Além disso, o presidente Lula sancionou em 22 de maio uma lei que instituiu o Dia Nacional do Brega, comemorado em 14 de fevereiro, data de nascimento de Reginaldo Rossi, figura central do brega pernambucano.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a solução conciliatória: “a solução encontrada, sem ferir ou magoar ninguém, foi deixar Recife como capital nacional do Brega e conceder a Belém o título de capital mundial do brega”.

O debate não se limita à disputa de títulos. Joelma, representante de Belém na campanha, reconhece a influência de Recife em sua trajetória profissional, afirmando que “Recife abriu as portas, sempre serei grata.” Por outro lado, Priscila Senna, voz do brega pernambucano, reconhece a força do brega paraense e cita Joelma como referência pessoal.

A rivalidade entre as duas cidades é acompanhada por demonstrações de união entre os artistas. Wanderley Andrade, principal nome do brega de Belém, resumiu a relação: “Eu amo Recife. Música é música. Estamos juntos, meu irmão.” A frase simboliza a convivência pacífica entre os dois polos do gênero musical.

O brega, ritmo que conquistou o Brasil e alcançou o cenário internacional, segue representado por Belém e Recife, separadas por cerca de 2 mil quilômetros, que mantêm seu protagonismo e representam diferentes vertentes do estilo. A coexistência dos títulos reflete a diversidade cultural e a evolução do gênero ao longo do tempo.

Enquanto fatores históricos e culturais alimentam a disputa, a música continua a conectar os artistas e o público, consolidando o brega como expressão popular fundamental em diferentes regiões do país. A definição do que é brega e sua origem permanece aberta a interpretações, mas o reconhecimento oficial fortalece a presença do gênero no cenário musical brasileiro.

Com a institucionalização do Dia Nacional do Brega e as distinções regionais, o ritmo ganha maior visibilidade e espaço na agenda cultural do país. A parceria entre artistas de Belém e Recife demonstra ainda potencial para ampliar o impacto do brega, respeitando suas raízes e atualidades.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Vitor Souza

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