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O passaporte dos Estados Unidos caiu para a

O passaporte dos Estados Unidos caiu para a
  • Publishedoutubro 16, 2025

O passaporte dos Estados Unidos caiu para a 12ª posição no ranking dos documentos mais poderosos do mundo, segundo o Henley Passport Index divulgado em 7 de junho de 2024, após o Brasil voltar a exigir visto para turistas americanos em abril deste ano. Essa foi a primeira vez em 20 anos que o passaporte americano ficou fora do top 10, compartilhando a posição com o da Malásia.

O Henley Passport Index avalia a força dos passaportes de 199 países com base no número de destinos que permitem entrada sem visto. Atualmente, o passaporte dos EUA garante acesso sem visto a 180 países. O título de mais poderoso é do passaporte de Singapura, com 193 países.

A queda americana no ranking está associada a mudanças nas políticas internacionais de mobilidade e a decisões recíprocas entre países, como a do Brasil, que adotou o requisito de visto para americanos para manter a reciprocidade, já que brasileiros precisam de visto para entrar nos Estados Unidos. O passaporte brasileiro também foi afetado, caindo do 16º para o 19º lugar, com acesso a 169 países, empatado com Argentina e San Marino.

Em 2014, o passaporte dos Estados Unidos ocupava a primeira posição no ranking mundial. Desde então, a posição caiu gradualmente, refletindo mudanças globais na mobilidade e no poder diplomático. Segundo Christian H. Kaelin, criador do índice, países que promovem abertura e cooperação avançam, enquanto aqueles que se baseiam em privilégios do passado perdem espaço.

O topo do ranking é dominado por nações asiáticas e europeias. Após Singapura, estão Coreia do Sul e Japão, com permissões sem visto para 190 e 189 destinos respectivamente. Diversos países europeus aparecem com números próximos, como Alemanha, Itália e Espanha, entre outros.

No outro extremo, o passaporte mais fraco continua sendo o afegão, que permite entrada sem visto em apenas 24 países. O índice é baseado em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e é atualizado regularmente desde sua criação há 20 anos pela consultoria Henley & Partners.

O Brasil, embora tenha sofrido uma redução na liberdade de circulação, mantém permissão sem visto para 169 países, um número próximo ao de Argentina e San Marino. Esta retração está relacionada principalmente à adoção do visto para turistas dos EUA, dentro da lógica de reciprocidade adotada por ambos os países.

O ranking de passaportes influencia diretamente a mobilidade internacional de cidadãos, impactando turismo, negócios e relações diplomáticas. Mudanças políticas e acordos internacionais podem alterar essa lista a cada atualização.

Em resumo, o deslocamento do passaporte americano fora do top 10 reflete novos padrões e relações internacionais de mobilidade, enquanto o Brasil também sente os efeitos dessas dinâmicas ao ajustar suas regras de entrada baseadas na reciprocidade.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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