Economia

O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (9) em meio

O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (9) em meio
  • Publishedoutubro 9, 2025

O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (9) em meio à expectativa pela divulgação do IPCA de setembro e a sinalização do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária dos Estados Unidos. No Brasil, a atenção também se volta para o Congresso Nacional, que ainda não votou a medida provisória destinada a compensar o aumento do IOF.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao longo do dia, com projeção de alta mensal de 0,52% e avanço de 5,22% em 12 meses. O indicador é uma referência para a definição da taxa de juros pelo Banco Central.

Ontem, a Câmara dos Deputados deixou caducar a Medida Provisória 1.303, que era uma alternativa para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão representa uma derrota para o governo federal, pois a equipe econômica considerava a proposta essencial para o equilíbrio das contas públicas. Estimativas indicam impacto negativo nas receitas de até R$ 46,5 bilhões até 2026.

Nos Estados Unidos, o presidente do Fed, Jerome Powell, e a integrante Michelle Bowman realizaram discursos sobre economia e política monetária, em meio à escassez de dados oficiais devido à paralisação do governo federal americano, que já dura oito dias. A ata da recente reunião do Fed indica que os membros veem riscos crescentes ao mercado de trabalho, justificando um possível corte na taxa de juros, embora mantenham cautela quanto à inflação persistentemente acima da meta de 2%.

No cenário internacional, também chama atenção o início de um plano de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que tem reduzido os riscos ao fornecimento global de petróleo. O preço do petróleo tipo Brent recuava 0,33%, cotado a US$ 66,02 por barril.

O bolsa brasileira, Ibovespa, abriu às 10h, acompanhando a movimentação global e interna. No acumulado da semana, o dólar registra alta de 0,15%, enquanto o Ibovespa apresenta queda de 1,43%. No ano, a moeda americana acumula desvalorização de 13,52%, e o principal índice da bolsa tem valorização de 18,18%.

Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira revela que a aprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva voltou a empatar com a desaprovação, com 48% e 49% respectivamente, dentro da margem de erro. Essa margem de empate ocorre pela primeira vez desde janeiro e indica mudanças nas percepções de diferentes segmentos da população, como mulheres, católicos e faixas etárias variadas. O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre 2 e 5 de outubro, com margem de erro de 2 pontos percentuais.

O Congresso Nacional deve votar hoje a medida provisória que substitui o aumento original do IOF e eleva alíquotas tributárias, com objetivo de garantir equilíbrio nas contas públicas para 2026. A proposta precisa ser aprovada até às 23h59, para não perder validade. A medida já passou por comissão mista com placar apertado de 13 votos a 12, porém ainda enfrenta resistência, especialmente do Centrão e da bancada ruralista.

No âmbito da paralisação do governo dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump ameaçou não pagar salários atrasados dos servidores públicos afastados, aumentando a pressão sobre o Senado para que uma solução seja encontrada. Até o momento, propostas para retomar o funcionamento pleno do governo não obtiveram votos suficientes. A ausência de dados econômicos oficiais devido à paralisação mantém o mercado em estado de alerta.

Nos mercados internacionais, as bolsas americanas subiram, impulsionadas pelas expectativas de cortes nos juros após a ata do Fed. O índice S&P 500 avançou 0,60%, enquanto o Nasdaq teve alta de 1,12%, superando os 23 mil pontos pela primeira vez. Em contrapartida, os mercados asiáticos fecharam em queda, com destaque negativo para Hong Kong. Na Europa, as bolsas registraram máxima recorde, impulsionadas principalmente pelos mercados francês e espanhol, além da expectativa sobre o acordo orçamentário na França.

O cenário atual reúne incertezas domésticas e internacionais, que influenciam diretamente o desempenho do dólar e da bolsa brasileira. A combinação entre dados econômicos internos, negociações no Congresso e decisões oficiais nos Estados Unidos cria um ambiente cauteloso para investidores nesta quinta-feira.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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