A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a organizadora do Concu

A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a organizadora do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025, com provas previstas para outubro e dezembro em todo o país. O CNU oferece 3.652 vagas para níveis médio, técnico e superior, com salários que variam de R$ 4 mil a R$ 16,4 mil, e busca selecionar profissionais para diversas áreas do serviço público federal.

A prova objetiva será aplicada em 5 de outubro, com questões de múltipla escolha divididas entre conhecimentos gerais e específicos. A prova discursiva será realizada em 7 de dezembro, apenas para os candidatos aprovados na primeira fase, e avaliará a capacidade de argumentação de acordo com o nível do cargo. A FGV, conhecida pelo estilo de prova interpretativo e detalhado, traz um formato mais exigente do que a banca anterior, a Fundação Cesgranrio.

As questões da FGV costumam conter enunciados longos, exigindo interpretação e atenção aos detalhes, o que pode dificultar o ritmo da prova. O concurso terá 90 questões para cargos de nível superior e 68 para níveis médio e técnico, com tempos de prova que variam de 3h30 a 5 horas. A banca também utiliza pesos diferentes para as questões, que vão de um a cinco pontos.

A metodologia da FGV privilegia a interpretação de textos, inclusive em disciplinas técnicas como Direito, e geralmente apresenta situações-problema que combinam legislação, doutrina e atualidades. A banca evita temas controvertidos para reduzir questionamentos e anulações, sendo recomendada a atenção às decisões dos tribunais superiores e à legislação consolidada.

O edital único do CNU 2025 reúne vagas distribuídas em nove blocos temáticos, que englobam áreas como Saúde, Educação, Tecnologia, Administração, Direito e Regulação. Embora a maioria das oportunidades esteja concentrada em Brasília, há vagas em estados de todo o país. O processo seletivo conta ainda com políticas de cotas para pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência, além de ações afirmativas para equilíbrio de gênero na segunda fase.

Especialistas indicam que os candidatos devem aplicar estratégias de resolução para lidar com a densidade das provas da FGV, como responder primeiro as questões mais fáceis e deixar para o final as de maior complexidade. É fundamental responder a todas as perguntas, pois não há penalização por erro. Além disso, a preparação inclui treinos com simulados cronometrados e pausas inteligentes durante a prova para manter o foco.

O cronograma oficial prevê a aplicação da prova objetiva em 5 de outubro, divulgação dos convocados para a fase discursiva em novembro e realização desta última prova em 7 de dezembro. A divulgação dos resultados está prevista para janeiro de 2026. Após a homologação, a gestão do concurso será responsabilidade do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

A preparação para o CNU 2025 deve envolver a revisão de conteúdos programáticos conforme o edital, com atenção à gramática implícita, interpretação textual e legislação. A FGV destaca-se por testar a literalidade e contextos aplicados, exigindo do candidato não apenas a memorização, mas também o entendimento prático do conteúdo. A adoção de técnicas de controle emocional e planejamento de estudo pode contribuir para o desempenho ao longo do processo seletivo.

Fonte: g1.globo.com