Economia

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (29)

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (29)
  • Publishedsetembro 29, 2025

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (29) com atenção voltada aos indicadores econômicos divulgados no Brasil e ao risco fiscal nos Estados Unidos, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, começou a operar às 10h. O mercado acompanha dados sobre inflação, emprego formal, crescimento econômico e discursos de membros do Federal Reserve para definir tendências.

No Brasil, o Banco Central divulgou o boletim Focus, mostrando redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026. A expectativa para 2025 recuou de 4,83% para 4,81% e para 2026, de 4,29% para 4,28%. As estimativas para 2027 e 2028 permaneceram em 3,90% e 3,70%, respectivamente. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também se manteve estável, em 2,16% para 2025 e 1,80% para 2026.

Os analistas mantiveram a projeção para a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano para o fechamento de 2025, com uma leve queda esperada para 12,25% em 2026 e 10,50% em 2027. Além disso, durante a manhã, será divulgada a Pesquisa Firmus, que mede a percepção das empresas não financeiras, enquanto às 14h30 sai o Caged com dados de geração de empregos formais no mês de agosto.

No campo político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de evento promovido pelo Itaú às 9h, seguido pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que abriu o Encontro Firmus 2025 às 10h e participou de painel no Itaú às 11h. Esses eventos são acompanhados pelo mercado para sinalizações sobre a política econômica.

Nos Estados Unidos, a atenção está voltada para o risco de paralisação do governo federal, o que gera incertezas no mercado. Às 11h, serão divulgadas as vendas pendentes de moradias, e à tarde ocorrem discursos de integrantes do Federal Reserve: John Williams às 14h30 e Raphael Bostic às 19h. Seus pronunciamentos podem indicar possíveis ajustes na política monetária norte-americana.

Nas bolsas globais, os mercados em Wall Street fecharam em alta na sexta-feira, após dados de inflação alinhados às expectativas reduzirem temores de aumento mais acelerado nos juros. O índice S&P 500 subiu 0,59%, o Nasdaq avançou 0,44% e o Dow Jones cresceu 0,66%.

Na Europa, os principais índices fecharam em alta impulsionados por setores financeiro, industrial e siderúrgico, recuperando-se após notícias relacionadas a tarifas contra o aço chinês e medidas adotadas pela administração Trump contra empresas farmacêuticas. O STOXX 600 registrou alta de 0,78%, o DAX subiu 0,87%, o FTSE 100 aumentou 0,77%, o CAC 40 avançou 0,97%, e o FTSE MIB cresceu 0,96%.

Por outro lado, os mercados asiáticos fecharam em queda, apesar do otimismo pelo avanço da inteligência artificial na China, com investidores preferindo realizar lucros após período de valorização. Entre os índices que recuaram estão Xangai (-0,65%), CSI300 (-0,95%), Hang Seng (-1,35%), Nikkei (-0,87%), Kospi (-2,45%) e Taiex (-1,70%). A única exceção foi a bolsa de Sydney, que encerrou com ligeira alta de 0,17%.

O dólar acumula alta de 0,33% na semana, queda de 1,55% no mês e queda de 13,62% no ano. O Ibovespa registra queda de 0,29% na semana, alta de 2,85% no mês e alta de 20,92% no ano.

Esses indicadores e eventos econômicos contribuem para o movimento do dólar e das bolsas, refletindo a avaliação dos investidores diante do cenário interno e global, principalmente considerando os riscos fiscais nos Estados Unidos e as revisões nas projeções econômicas brasileiras.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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