Economia

O Brasil registrou crescimento de 72% nas exportações

O Brasil registrou crescimento de 72% nas exportações
  • Publishedsetembro 19, 2025

O Brasil registrou crescimento de 72% nas exportações de carne suína entre janeiro e agosto de 2025, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. O aumento nas vendas ocorreu principalmente por conta das mudanças nos mercados internacionais e da elevação dos preços da proteína no mercado doméstico.

Em janeiro, o volume exportado foi de 7,7 mil toneladas, aumentando para 13,3 mil toneladas em agosto. O Chile e as Filipinas aparecem como principais destinos da carne suína brasileira neste período.

O Cepea destaca que em julho o Chile recebeu 14,5 mil toneladas da proteína, o dobro do registrado em janeiro. O país assumiu a posição de segundo maior consumidor da carne suína brasileira em julho e agosto, superando a China. Desde fevereiro, as Filipinas mantêm a liderança como maior destino das exportações brasileiras.

O crescimento dos embarques ao Chile está ligado ao reconhecimento, pelo governo chileno, do estado do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. A oficialização dessa condição ocorreu em julho de 2025, facilitando o comércio da carne suína produzida na região.

No mercado interno, os preços da carcaça suína apresentaram alta de 10,8% entre janeiro e fevereiro, passando para R$ 13,20 por quilo. A demanda permaneceu aquecida durante agosto, mantendo os valores do suíno vivo e da carne de porco em patamares elevados, contrariando um comportamento sazonal de queda usual para o período.

Segundo o Cepea, a procura pelo suíno vivo se fortaleceu especialmente no início e na segunda metade de agosto. Isso contribuiu para a manutenção e até o aumento dos preços médios em diversas regiões acompanhadas pela pesquisa.

Em agosto, o indicador de preço do suíno vivo mensal do Cepea/Esalq registrou R$ 8,57 em Minas Gerais, R$ 8,27 no Paraná, R$ 8,15 no Rio Grande do Sul, R$ 8,19 em Santa Catarina e R$ 8,76 em São Paulo. A alta das cotações reflete uma demanda interna consistente, juntamente com a ampliação das exportações.

O cenário sugere que a indústria suinícola brasileira mantém ritmo positivo em 2025, apoiada tanto pelo aumento das vendas externas quanto pela estabilidade dos preços no mercado doméstico. O reconhecimento sanitário internacional para o Paraná deve continuar influenciando o desempenho das exportações nos próximos meses.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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