Economia

O tenente-coronel Mauro Cid, condenado a dois anos

O tenente-coronel Mauro Cid, condenado a dois anos
  • Publishedsetembro 11, 2025

O tenente-coronel Mauro Cid, condenado a dois anos de prisão em regime aberto no julgamento da Trama Golpista, decidiu manter a intenção de passar para a reserva do Exército e deixar o Brasil. A informação foi confirmada pela defesa do militar, que afirmou que a condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não altera seus planos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu pena reduzida por ter firmado acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A colaboração ajudou a esclarecer o funcionamento do núcleo principal da organização criminosa investigada.

A defesa destacou que a sentença não provoca perda da patente do tenente-coronel, o que permite a sua saída da ativa com os direitos preservados. Um dos advogados ressaltou que a decisão de ir para a reserva foi tomada com cuidado e está mantida.

Além disso, Mauro Cid pretende deixar o Brasil depois de concluir os processos administrativos relativos à transferência para a reserva. Segundo os representantes legais, o militar percebe o país como um ambiente de intensa pressão para ele e sua família, especialmente após a delação.

A Trama Golpista é um inquérito que investiga atos que supostamente visavam subverter a ordem democrática no Brasil. O julgamento no STF resultou em várias condenações, incluindo a de Mauro Cid.

Com a colaboração, Cid recebeu uma pena mais branda em comparação a outros condenados no processo. A medida judicial determina início do cumprimento da pena em regime aberto, o que não exige a prisão em estabelecimento fechado.

No momento, o tenente-coronel realiza os trâmites burocráticos para oficializar a passagem para a reserva, uma etapa que antecede sua saída das Forças Armadas. Não foram divulgadas datas específicas para a eventual viagem ao exterior.

A decisão de deixar o Brasil está relacionada à pressão que o militar afirma sofrer desde os desdobramentos da investigação e do acordo de colaboração com a PGR. A defesa prefere não detalhar os motivos que levaram à escolha pela mudança.

O caso segue repercutindo no âmbito militar e político, dadas as ligações de Mauro Cid com a alta cúpula do governo anterior. A situação reforça a atenção sobre processos envolvendo membros das Forças Armadas e suas relações institucionais.

Em suma, a condenação no STF não alterou os planos do tenente-coronel Mauro Cid, que mantém a decisão de ir para a reserva do Exército e planeja deixar o país. A posição reforça a continuidade dos passos administrativos e pessoais do militar após o julgamento.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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