A banda paulistana Karnak lançou neste 5 de

A banda paulistana Karnak lançou neste 5 de setembro o álbum “Karnak mesozóico”, seu primeiro trabalho em cinco anos, com 12 faixas produzidas por André Abujamra. Para divulgar o disco, Abujamra criou uma história de autoficção que apresenta o álbum como uma descoberta arqueológica fictícia, atribuindo-lhe uma origem misteriosa.

Segundo a narrativa inventada por Abujamra, o material teria sido encontrado em escombros na Alemanha, consistindo em uma fita demo gravada nos primeiros anos da banda, formada em 1992. Essa história faz referência ao debut de Karnak, lançado em 1995, que conquistou destaque na mídia e se tornou parte importante da cena indie nacional ao longo das últimas três décadas.

Na realidade, “Karnak mesozóico” é o quarto álbum de estúdio do grupo e traz 12 músicas inéditas com uma sonoridade que em alguns momentos remete à década de 1980. Entre as faixas estão “Eu só nasci”, “Carlevindo é boy”, “O mesmo céu”, “Quero beijar você”, “A cada olho um olhar”, “Só tenho bip”, “Hala Mahafa”, “Elestrateledequico”, “Strateledekiko”, “A gente já era”, “Nostradamus 404” e “Escombros revelados”.

A produção musical do álbum ficou a cargo de André Abujamra, que também cria a história que acompanha o lançamento. A mixagem foi realizada por Evaldo Luna e Sérgio Sofiatti, que também ficou responsável pela masterização do trabalho.

A capa do álbum, divulgada junto ao lançamento, reforça o conceito do disco. O lançamento ocorre em um momento em que a banda retoma suas atividades após um intervalo de cinco anos sem novos trabalhos.

Com esse novo disco, Karnak mantém sua presença na cena musical brasileira, mesclando elementos de sua trajetória com influências que dialogam com diferentes épocas. A estratégia de autopromoção por meio da narrativa fictícia evidencia uma abordagem criativa para captar a atenção do público.

Em suma, “Karnak mesozóico” consolida o retorno da banda ao mercado fonográfico, apresentando composições inéditas e uma produção que dialoga com sua história e com o presente.

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Fonte: g1.globo.com