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Uma brasileira relatou ter sofrido uma tentativa de

Uma brasileira relatou ter sofrido uma tentativa de
  • Publishedsetembro 3, 2025

Uma brasileira relatou ter sofrido uma tentativa de estupro após ser acomodada em um quarto de hotel com dois passageiros desconhecidos pela companhia aérea portuguesa TAP, em Paris, no final de maio. A passageira entrou com um processo na Justiça brasileira pedindo indenização por danos morais contra a empresa.

O incidente ocorreu após o cancelamento do voo TP439, que partiria de Paris para Lisboa na noite de 31 de maio. Os passageiros foram realocados para o voo do dia seguinte, e a TAP informou que não havia quartos disponíveis suficientes, oferecendo um quarto triplo compartilhado entre passageiros que não se conheciam.

Segundo a passageira e sua advogada, a divisão dos quartos foi feita conforme a ordem na fila do balcão da companhia, e a brasileira recebeu um voucher com o nome dos outros dois hóspedes: um homem brasileiro e uma mulher alemã. As duas mulheres dormiram em uma cama de casal, enquanto o homem ficou em uma cama extra.

Durante a noite, a passageira afirmou ter acordado com o homem nu sobre ela, tentando beijá-la. Ela conseguiu gritar e se desvencilhar, momento em que o homem deixou o quarto. A outra mulher deixara o local anteriormente, após relatar que não conseguia dormir, sem imaginar que haveria perigo.

A brasileira não registrou boletim de ocorrência na polícia francesa e buscou apoio da TAP, que não retornou nem ofereceu assistência para identificar o acusado, conforme relatado por ela e sua advogada. Isso motivou o processo judicial aberto em Minas Gerais, onde a passageira pede indenização de R$ 50 mil.

A TAP afirmou que suas regras não preveem acomodar passageiros desconhecidos no mesmo quarto, exceto em casos de reservas conjuntas ou consentimento expresso. A companhia esclareceu que reembolsa qualquer custo de hospedagem que o passageiro assuma por conta própria, desde que comprovado e solicitado formalmente.

A advogada da vítima afirmou que a passageira não foi informada dessa possibilidade e que não houve oferta de alimentação durante o período de espera pelo voo. A TAP negou detalhes sobre investigações locais e disse que qualquer medida dependerá da apuração das autoridades francesas.

A mulher rejeitou uma proposta de acordo da TAP no valor de R$ 5 mil, por considerar insuficiente e sem pedido de desculpas ou compromisso de investigação por parte da empresa. Ela afirmou que decidiu não contar o ocorrido na época por vergonha e por se sentir vulnerável.

A advogada explicou que o processo foi movido no Brasil porque a passageira reside no país, comprou a passagem em um site brasileiro e a TAP possui escritório local, o que facilita o trâmite judicial. A empresa confirmou a ação, mas não comentou as alegações específicas.

A TAP declarou que o contato com a passageira e a oferta feita estão relacionados somente a questões civis decorrentes do cancelamento do voo, e que a apuração de eventuais crimes cabe somente às autoridades do país onde ocorreram os fatos.

O caso segue em andamento na Justiça mineira, sem desdobramentos públicos sobre as investigações na França ou eventuais punições ao homem acusado.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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