Lucro de R$ 3,8 bilhões: Banco do Brasil tem queda de 60% no 2º trimestre

Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,8 bilhões no 2º trimestre, queda de 60% em um ano O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (14) seu resultado financeiro referente ao segundo trimestre de 2024, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões. O número representa uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando…
Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,8 bilhões no 2º trimestre, queda de 60% em um ano
O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (14) seu resultado financeiro referente ao segundo trimestre de 2024, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões. O número representa uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o banco reportou um desempenho significativamente melhor.
As projeções do mercado, compiladas pela LSEG, indicavam um lucro líquido em torno de R$ 5 bilhões para o trimestre, ou seja, o resultado ficou aquém das expectativas dos investidores e analistas.
Além do balanço trimestral, o Banco do Brasil revisou suas estimativas para o lucro líquido ajustado no horizonte de 2025. Anteriormente, a instituição previa ganhos entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, previsão que havia sido suspensa em maio. Agora, o novo intervalo estimado é de R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões para o próximo ano, indicando um ajuste significativo nas perspectivas financeiras do banco.
O banco também u alterações no payout, que é a parcela do lucro distribuída aos acionistas. O percentual para 2025 foi revisado para 30%, contra a faixa anterior de 40% a 45%, mostrando uma política mais conservadora para o retorno aos investidores.
O desempenho do segundo trimestre acontece num contexto desafiador para o BB. No primeiro trimestre de 2024, o banco já havia apresentado resultados considerados piores do que o esperado, com lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões. Naquela ocasião, o resultado foi impactado principalmente pelo aumento da inadimplência em parte da carteira de agronegócios e por mudanças nas regras contábeis.
Esses fatores, aliados à suspensão das previsões financeiras na primeira metade do ano, causaram forte repercussão no mercado. No dia seguinte à divulgação dos resultados do primeiro trimestre, as ações do Banco do Brasil chegaram a cair quase 15% no pior momento de negociações.
Desde então, os papéis do banco acumularam perdas superiores a 30%, influenciados também por incertezas em torno dos indicadores do Banco Central para o setor bancário e revisões constantes nas expectativas de mercado.
O Banco do Brasil, controlado pelo governo federal, enfrenta agora o desafio de retomar a confiança dos investidores e melhorar suas métricas financeiras diante desse cenário de redução expressiva no lucro e ajustes nas projeções para os próximos anos.
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Fonte: g1.globo.com