Economia

Os diretores de Organização do Sistema Financeiro, Renato

Os diretores de Organização do Sistema Financeiro, Renato
  • Publisheddezembro 18, 2025

Os diretores de Organização do Sistema Financeiro, Renato Gomes, e de Política Econômica, Diogo Guillen, deixarão seus cargos no Banco Central no fim de 2025, quando terminam seus mandatos, confirmou o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, nesta quinta-feira (18). Eles são os últimos membros da atual diretoria indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com a autonomia do Banco Central, aprovada pelo Congresso em 2021, presidente e diretores têm mandatos fixos de quatro anos e não podem ser substituídos antes do término do período. Desde o início de 2023, a maioria da diretoria é composta por indicados da atual gestão do presidente Lula.

Apesar de críticas iniciais mais duras por parte do governo em relação às decisões do Banco Central, principalmente sobre a taxa de juros sob a presidência de Roberto Campos Neto, ainda ocorrem manifestações de insatisfação de integrantes do governo em relação à conduta da instituição.

Em entrevista, Galípolo afirmou que a atuação do Comitê de Política Monetária (Copom) está alinhada ao arcabouço institucional e à meta de inflação, e não a influências externas. “Essa é uma instituição que tem uma fortaleza institucional, e a forma como o Copom se comporta tem mais a ver com o arcabouço institucional do que com qualquer outra coisa”, declarou.

A indicação dos futuros diretores pelo presidente Lula ainda depende de sabatina e aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, além do aval do plenário da Casa. Como o Congresso estará de recesso no início de 2026, a próxima reunião do Copom, prevista para o fim de janeiro, deverá contar com apenas sete dos nove diretores em exercício.

Enquanto isso, os diretores Gilneu Vivan, de Regulação, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais, acumularão funções até a posse dos novos integrantes da diretoria. Galípolo evitou comentar sobre os nomes que serão indicados pelo presidente Lula, ressaltando que a prerrogativa é exclusiva do chefe do Executivo e que o Banco Central não se manifesta sobre essas decisões.

“Tenho por orientação não entrar na prerrogativa do presidente. Perfil, quando, o presidente vai comunicar isso. Não cabe ao BC falar sobre prerrogativa do presidente. Mesmo que a gente participe, quem vai falar sobre isso é o presidente”, afirmou o presidente do Banco Central.

Assim, a transição na diretoria do Banco Central está prevista para ocorrer ao final de 2025, mantendo a independência da instituição conforme o modelo de autonomia aprovada em 2021.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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