O Tesouro Nacional aprovou nesta semana um empréstimo

O Tesouro Nacional aprovou nesta semana um empréstimo de R$ 12 bilhões para os Correios, com garantia da União, como parte do plano de reestruturação da estatal. A operação foi confirmada por integrantes do governo federal que participaram das negociações.

O valor será concedido por um grupo formado por cinco bancos, entre eles a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. A taxa de juros do empréstimo ficou em 115% do CDI, abaixo do teto máximo permitido de 120% do CDI, o que permitiu a aprovação da proposta.

A primeira tentativa de empréstimo foi recusada devido à taxa de juros, que ultrapassava o limite estabelecido pelo Tesouro. O envolvimento da Caixa na operação ajudou a reduzir o custo financeiro do crédito.

Documentos obtidos pelo Jornal Nacional indicam que a direção dos Correios foi alertada há dois anos sobre o risco de a empresa ficar sem recursos financeiros suficientes para custear suas operações. Essa situação motivou a busca por soluções financeiras para evitar uma crise na estatal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista que o plano de reestruturação será avaliado até esta sexta-feira (19). Haddad destacou que os Correios precisarão estabelecer parcerias com empresas públicas e privadas para garantir sua sustentabilidade no mercado.

O governo federal, por meio dessa operação, assegura que, caso a estatal não consiga pagar as parcelas do empréstimo, o Tesouro Nacional fará a cobertura da dívida, garantindo assim o pagamento e a continuidade dos serviços prestados pelos Correios.

A decisão faz parte de um esforço para modernizar a empresa e enfrentar os desafios financeiros acumulados nos últimos anos, levando em conta a importância do serviço postal para o país.

Assim, o empréstimo aprovado busca oferecer um suporte financeiro imediato, enquanto o plano de reestruturação traça as diretrizes para a sustentabilidade futura da estatal.

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Fonte: g1.globo.com