Economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta
  • Publisheddezembro 18, 2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (18) que pretende deixar o cargo até fevereiro de 2026 para dedicar-se à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição. A saída visa permitir que ele colabore diretamente com a campanha eleitoral no ano que vem, uma vez que acumular as duas funções é incompatível.

Haddad fez a declaração durante um café de final de ano com jornalistas e afirmou ter conversado com Lula sobre a possibilidade de uma troca no comando da Fazenda. Segundo ele, essa decisão será formalizada em janeiro. O ministro ressaltou que sua permanência até fevereiro é importante para concluir os ajustes orçamentários de 2026 e a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2027, prevista para ser finalizada até abril.

Ele não mencionou um nome para substituir seu cargo, mas indicou confiança nos secretários da pasta, especialmente no secretário-executivo Dario Durigan, como provável sucessor. Haddad também afirmou que Lula respeitará sua decisão e negou intenção de se candidatar nas eleições de 2026.

Sobre o direcionamento da próxima campanha eleitoral, o ministro disse que ainda é cedo para definir o tema principal, mas admitiu a possibilidade de incluir a discussão sobre a jornada de trabalho 6 por 1. Ele explicou que há um debate no Congresso sobre essa escala, e que o presidente Lula é favorável à ideia, desde que ela parta da sociedade e dos empresários, já que alguns setores já adotam a jornada de 40 horas semanais.

Haddad destacou a importância da continuidade das reformas de gastos públicos para a estabilidade fiscal do país. Ele afirmou que serão necessários cortes de despesas para evitar a desorganização das contas públicas e que, apesar do aumento dos juros, a alta atual não se deve a problemas fiscais, mas a questões relacionadas ao debate público sobre o Imposto de Renda em 2023.

O ministro também admitiu a necessidade de ajustar alguns parâmetros do arcabouço fiscal, regra aprovada em 2023 que define limites para o crescimento das despesas públicas. Atualmente, os gastos podem crescer até 70% da alta das receitas e com um limite real de 2,5% ao ano, acima da inflação. Haddad sugeriu que esses percentuais podem ser alterados, mas defendeu a manutenção da estrutura geral do arcabouço.

Por fim, Haddad se posicionou contra a fixação de um teto para a dívida pública, tema que está em análise no Congresso Nacional. Segundo ele, essa medida não é viável.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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