A Meta iniciou nesta terça-feira (16) o uso de dados

A Meta iniciou nesta terça-feira (16) o uso de dados de usuários para treinar seus sistemas de inteligência artificial (IA) nas plataformas Facebook e Instagram. As conversas dos usuários com a IA passaram a ser usadas para direcionar anúncios e sugerir conteúdos, como posts e reels, de acordo com os interesses de cada perfil.
A mudança está prevista na atualização da política de privacidade da empresa, anunciada inicialmente em novembro de 2023. Além das interações com a IA nas redes sociais, a Meta também usará informações públicas do aplicativo Threads para aprimorar seus modelos de inteligência artificial.
Essa nova prática amplia o que a Meta adotou no início de 2024, quando passou a utilizar fotos, postagens e comentários públicos dos usuários de Instagram e Facebook para treinar suas IAs. Na época, a iniciativa foi questionada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que apontou falta de transparência e ausência de aviso prévio para os usuários.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) suspendeu a medida inicialmente, mas liberou o uso dos dados cerca de dois meses depois, após a Meta atender aos requisitos de maior transparência.
Para usuários que desejam impedir o uso de seus dados no treinamento da IA, a Meta oferece um mecanismo específico. É necessário acessar um link fornecido pela empresa, informar o e-mail vinculado à conta e enviar a solicitação, podendo detalhar como o uso das informações afeta o usuário.
Após o pedido, a Meta envia um e-mail de confirmação garantindo que os dados do perfil e de contas associadas não serão utilizados para o treinamento da inteligência artificial. Quem já realizou essa solicitação anteriormente não precisa repetir o procedimento.
Essa mudança maracou uma nova etapa no uso de dados pessoais para fins comerciais e tecnológicos pela Meta. Ela gera debates sobre privacidade e controle dos usuários sobre suas informações dentro das redes sociais.
A atualização coincide com outras iniciativas da empresa relacionadas à inteligência artificial e ao desenvolvimento de novos produtos, como o recente lançamento dos óculos de realidade aumentada, que enfrentou problemas técnicos.
O uso de dados para treinar sistemas de IA deve ser acompanhado de perto por órgãos reguladores, defensores dos direitos dos consumidores e pelos próprios usuários, diante da crescente integração da tecnologia em plataformas digitais.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com