Economia

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (15) sob atenção

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (15) sob atenção
  • Publisheddezembro 15, 2025

O dólar abriu a sessão desta segunda-feira (15) sob atenção aos indicadores econômicos do Brasil e dos Estados Unidos, incluindo a prévia do PIB brasileiro e discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed). O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, iniciou as atividades às 10h, influenciado por movimentos no cenário doméstico e internacional.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou às 9h o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que indica uma retração de 0,3% em outubro na comparação mensal, segundo projeções do mercado. À tarde, às 15h, a Secretaria de Comércio Exterior publicou os dados da balança comercial semanal, refletindo a diferença entre exportações e importações.

Além disso, o Banco Central divulgou o boletim Focus, que registrou nova redução nas expectativas de inflação para 2025 e 2026, marcando o quinto e quarto recuos consecutivos, respectivamente. O volume de serviços no país registrou alta de 0,3% em outubro comparado a setembro, mantendo nove meses consecutivos de crescimento e atingindo o maior nível da série histórica.

Nos Estados Unidos, os investidores acompanharam o Índice Empire Manufacturing, que mede a atividade industrial de dezembro, e os discursos de autoridades do Fed, como Stephen Miran e John Williams. Na última quarta-feira (10), o Fed cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, situando-a entre 3,50% e 3,75% ao ano, o menor nível desde setembro de 2022.

Divergências entre dirigentes do Fed marcaram os discursos recentes. Austan Goolsbee, do Fed de Chicago, e Jeffrey Schmid, do Fed de Kansas City, votaram contra o corte e defenderam uma política monetária mais cautelosa, citando preocupações com inflação elevada e necessidade de mais dados econômicos. Anna Paulson, do Fed da Filadélfia, demonstrou maior preocupação com a fragilidade do mercado de trabalho do que com eventuais aumentos da inflação. Beth Hammack, do Fed de Cleveland, apoiou uma postura mais restritiva, com juros mais altos para conter a inflação.

No âmbito internacional, o governo dos Estados Unidos retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, o que favoreceu ações do setor bancário no Ibovespa, com alta para Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual e Itaú, enquanto o Santander registrou queda.

As bolsas globais fecharam a semana com desempenhos variados. Em Wall Street, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram, pressionados por preocupações sobre uma possível bolha em ações ligadas à inteligência artificial. Na Europa, os principais índices também encerraram em baixa, influenciados pelo tom negativo dos mercados americanos. Já os mercados asiáticos fecharam em alta, apoiados por medidas da China para estimular o crescimento em 2026 e esforços para estabilizar o setor imobiliário.

O dólar acumulou queda de 0,41% na semana e alta de 1,41% no mês, com retração anual de 12,45%. O Ibovespa avançou 2,16% na semana, 1,07% no mês e 33,66% no ano.

A combinação dos dados econômicos e das declarações de autoridades monetárias deverá continuar influenciando o mercado cambial e as bolsas na semana, enquanto investidores monitoram os próximos indicadores e a evolução da política monetária nos principais países.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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