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A cantora e compositora Ajuliacosta participou do programa

A cantora e compositora Ajuliacosta participou do programa
  • Publisheddezembro 10, 2025

A cantora e compositora Ajuliacosta participou do programa g1 Ouviu, no dia 4 de dezembro, para comentar sobre sua trajetória no rap e a crescente presença feminina no gênero, além de discutir o impacto social da música. Durante a entrevista, ela abordou temas como a importância do estudo do rap, sua inspiração musical e a parceria com outras artistas.

Ajuliacosta destacou a relevância das mulheres, especialmente as negras, no rap. Ela citou que “a mulher preta é base da pirâmide social” e ressaltou que, apesar da expansão comercial do gênero, é essencial manter o foco nas questões sociais presentes na escrita do rap. Para a artista, o dinheiro não deve apagar as realidades enfrentadas pela comunidade.

A cantora contou que sempre gostou de escrever e que isso a aproximou da música desde a infância. Ela revelou que na juventude buscava referências no rádio e na televisão, o que a levou a desejar formar uma banda. Embora não tivesse um estilo musical claro na época, a escrita sempre foi um elemento central em seu trabalho.

Sobre o apelido de “CDF do rap”, dado a ela pela rapper Karol Conká, Ajuliacosta explicou que se dedicou a compreender profundamente a história e a cena do rap, especialmente a influência das mulheres. Ela relatou experiências nas ruas, com pichação e rodas de rima, que contribuíram para sua imersão no ritmo e na cultura do rap. Para ela, o rap tem uma função musical e social que exige estudo e engajamento crítico.

Na entrevista, Ajuliacosta também falou sobre a parceria na faixa “Energy”, ao lado de Ludmilla e Duquesa. Ela contou que o contato partiu do produtor de Ludmilla e manifestou satisfação em ter seu trabalho reconhecido por artistas que admira. A colaboração foi para ela um sinal de que sua música alcança um público maior e diverso.

O programa também abordou o clipe “O que a Julia vai ser?”, que gerou discussão devido a uma cena em que Ajuliacosta aparece segurando um copo rosa, interpretado como referência a um depoimento na CPI. A cantora explicou que seu objetivo é provocar debates por meio da arte, sem a intenção de causar desrespeito. Ela ressaltou que a música traz críticas reais à sociedade, especialmente contra a promoção de jogos de aposta, tema que considera prejudicial e perigoso para muitas pessoas.

Durante toda a conversa, Ajuliacosta reiterou a importância de reconhecer os desafios de ser mulher no rap, especialmente em relação ao público que ainda apresenta resistências. Ela defende que a reflexão e o conhecimento profundo sobre a história e o contexto da música são fundamentais para fortalecer a cena feminina no gênero.

O programa g1 Ouviu, onde a entrevista foi realizada, está disponível em plataformas como Spotify, Castbox, Google Podcasts e Apple Podcasts. O programa traz conteúdos que exploram artistas e cenas musicais diversas, com foco em entrevistas, análises e debates.

Palavras-chave relacionadas: Ajuliacosta, rap feminino, música brasileira, cultura hip-hop, parceria musical, Ludmilla, Karol Conká, crítica social, jogos de aposta, mulheres no rap.

Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Vitor Souza

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