A americana-britânica Jasveen Sangha, acusada de fornecer ce

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A americana-britânica Jasveen Sangha, acusada de fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morreu em 2023, enfrenta até 65 anos de prisão por envolvimento em tráfico de drogas em Los Angeles. Ela e outras cinco pessoas, incluindo médicos, assumiram a culpa por delitos relacionados à morte do ator, consequência do consumo da droga que teria sido vendida por Sangha.

Matthew Perry, conhecido pelo papel de Chandler Bing na série “Friends”, foi encontrado morto em sua casa após anos de luta contra depressão e dependência química. Documentos judiciais da investigação federal mostram que ele buscava cetamina legalmente, mas passou a desejar doses maiores que as autorizadas, levando ao contato com médicos e, finalmente, com distribuidores ligados a Sangha.

Agentes da DEA afirmam que Sangha mantinha uma operação de fornecimento de substâncias controladas para celebridades e pessoas ricas em Hollywood, incluindo cocaína, Xanax, Adderall falsificado e cetamina. Para sustentar esse comércio, ela financiava um estilo de vida que incluía uma presença ativa nas redes sociais como influenciadora.

Antes de ser alvo da polícia, Sangha tinha uma vida social ativa e um círculo de amigas, conhecidas como “Kitties”, que organizavam festas frequentes em locais como o teatro Avalon e em mansões na Califórnia. Participantes contaram que o consumo de cetamina era recorrente e havia preocupação com a contaminação das drogas pelo opioide fentanil, o que elevava o risco de overdose.

A filha de uma família com fortuna no comércio de moda em Londres e criada na Califórnia, Sangha estudou na Universidade da Califórnia em Irvine e fez MBA em Londres. Amigos de longa data a descrevem como respeitada e sem envolvimento aparente com drogas durante a juventude, o que torna seu envolvimento no tráfico surpreendente para quem a conhecia.

Em 2019, Sangha já tinha sido vinculada à morte por overdose de um homem chamado Cody McLaury, após vender-lhe cetamina. Apesar da denúncia da irmã da vítima, ela teria continuado suas atividades ilegais, culminando no caso envolvendo Perry. O ex-promotor Martin Estrada destaca que o comportamento não cessou mesmo após o primeiro incidente fatal.

Sangha enfrentou dificuldades financeiras familiares não amplamente divulgadas, incluindo um processo contra seus pais por não pagamento de royalties numa rede de franquias KFC. Ela tentou empreender em negócios próprios, como um salão de manicure, sem sucesso duradouro, enquanto mantinha seu estilo de vida ligado a festas e consumo de drogas.

Amigos relatam que Sangha esteve em reabilitação e estava sóbria há cerca de 17 meses antes de seu último contato com antigos conhecidos. Ela expressava expectativas para o futuro, mas não revelou a eles sua prisão recente e o processo em andamento.

O julgamento que envolve Sangha e os demais acusados deve ter continuidade com a sentença dela prevista para fevereiro. O caso expôs uma rede clandestina de distribuição de cetamina na região de Los Angeles, que atingiu não só celebridades, mas também reforçou o alerta sobre os riscos do uso da droga na busca por tratamentos para depressão e dependência química.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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